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Em entrevista concedida à Rádio Caturité FM, o vereador Alexandre Pereira (UB) comentou sobre dois temas que geraram polêmica em Campina Grande: os desafios enfrentados com o Plano Diretor da cidade e as dificuldades relacionadas ao orçamento municipal. Para o parlamentar, os processos em ambas as áreas são marcados por “desgaste desnecessário”.
Sobre o Plano Diretor, Alexandre destacou os impactos negativos do código tributário no setor da construção civil, o que, segundo ele, levou empresas a optarem por João Pessoa como destino de investimentos.
“Um alvará que custa mil reais lá, aqui pode chegar a quarenta mil reais. É um processo desgastante e desnecessário. Fomos informados de que o código foi ajustado às demandas das entidades, mas recebi inúmeras obrigações, inclusive no domingo à noite, de construtores e representantes da categoria apontando o contrário”, revelou o vereador.
Ele também criticou a falta de participação efetiva da Câmara em momentos cruciais da formulação do plano. “Quem deveria ter estudado desde o início era a comissão que lá esteve. Apenas movimentos sociais e universidades participaram, mas nós, vereadores, só fomos informados no último momento. Agora, precisamos de cuidado para analisar cada item e garantir que não prejudicamos a classe produtiva, que gera emprego para a cidade.”
No tocante ao orçamento, Alexandre ressaltou a necessidade de resolver os impasses envolvidos como emendas impositivas. Ele defendeu um modelo que contempla tanto os vereadores quanto às demandas essenciais da população. “É uma dificuldade simples de ser resolvida. Cada vereador poderia destinar parte dos recursos diretamente para áreas como a saúde, sem deficiências o restante das demandas. Isso evitaria o impasse que estamos vivendo.”
Para ele, a questão se agrava pela falta de diálogo entre a gestão e o Legislativo. “O problema é a ausência de um debate coletivo. Essa solução já foi apontada várias vezes, mas os discursos se alongam enquanto nada é resolvido. Infelizmente, são questões que só a eternidade poderá nos explicar.”
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