Economia

Associação: trabalho temporário gerou mais de 2 milhões de contratos em 2024

Da Redação*
Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 23:18

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Foto: Ilustrativa/Freepik

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O número de trabalhadores com contratos temporários aumentou 7,13% no ano passado em relação a 2023.

Segundo os dados da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário), foram gerados 2,4 milhões de contratos. Os setores com mais contratações foram indústria, serviços e comércio.

Segundo o presidente da associação, Alexandre Leite Lopes, a tendência é de que o crescimento da modalidade se mantenha neste ano. Isso porque, diz Lopes, em períodos de dificuldades econômicas -como inflação elevada e juros altos-, as empresas tendem a buscar soluções mais flexíveis para ajustar sua força de trabalho conforme as variações do mercado.

De acordo com a Asserttem, o crescimento do consumo ampliou a demanda em logística e ecommerce, que impulsionaram a geração de contratos de mão de obra temporária, independente do trimestre.

As indústrias, por sua vez, recorreram aos contratos temporários para atender a necessidades pontuais, principalmente no segundo semestre, quando a demanda por produtos e serviços atingiu picos devido às datas sazonais -como Dia das Crianças, Black Friday e Natal- e promoções de fim de ano.Ao todo, foram registrados cerca de 497 mil contratos temporários no 4º trimestre, o que representou um aumento de 10% em relação aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2023.

A associação afirma que esse desempenho positivo foi um dos principais fatores que contribuíram para o balanço favorável de 2024.

Pela modalidade, o contrato de trabalho temporário é firmado por 180 dias, com possibilidade de ser renovado por mais 90 dias. O profissional não tem vínculo empregatício com o contratante, mas possui quase todos os benefícios de um empregado CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a exemplo de carteira assinada e férias e 13º proporcionais.

O trabalhador temporário, porém, não tem direito a multa de 40% do FGTS (fundo de garantia), aviso prévio e seguro-desemprego. E ainda não se aplica ao trabalho temporário a estabilidade da gestante, por se tratar de uma contratação com prazo limitado.

Embora sejam abertas para atender necessidades pontuais das empresas como substituição de equipe e demandas sazonais, as vagas temporárias podem se tornar empregos efetivos.

Em 2024, dos quase 500 mil contratos fechados no final do ano, a Asserttem estima que 90 mil tenham sido efetivados.

*ANA PAULA BRANCO/folhapress

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