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Saúde e Bem-estar
Foto: Pixabay
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A doação de medula óssea ainda é um tema que desperta muitas dúvidas na população, mas também representa uma das maiores demonstrações de solidariedade humana.
Em Campina Grande, o Hemocentro Regional tem desempenhado um papel essencial na conscientização e no cadastramento de novos doadores, ampliando as chances de pacientes que aguardam um transplante.
Em entrevista ao ParaibaOnline, a biomédica Eulália Patrícia Neves, do Hemocentro de Campina Grande, explicou a importância do trabalho desenvolvido pela instituição.
“Cada doador representa uma chance de vida para um paciente ou para vários pacientes que aguardam o transplante de medula óssea. Atuamos de forma organizada e segura, através do cadastro desses doadores no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea)”, destacou Eulália.
Segundo ela, o Hemocentro é responsável não apenas por realizar o cadastro, mas também por garantir que todo o processo de identificação e compatibilidade entre doador e paciente seja feito com eficiência e segurança.
Durante o mês de setembro, o Hemocentro intensificou ações de conscientização em razão do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no segundo sábado do mês.
Em 2025, a campanha recebeu o tema Heróis da Esperança, que homenageia todos os profissionais e voluntários envolvidos no processo de doação.
“Esse tema simboliza a dedicação de todos os profissionais, desde quem realiza o cadastro e orienta os doadores até quem garante a logística do transplante. Cada gesto dessa equipe contribui para salvar vidas”, enfatizou a biomédica.
De acordo com Eulália, o Hemocentro Regional de Campina Grande já contabiliza centenas de novos voluntários cadastrados, reforçando sua posição como referência regional no apoio a pacientes que necessitam de transplante. Apesar dos avanços, ela ressalta que ainda há necessidade de ampliar o número de doadores.
“Mesmo com muitos cadastros, é fundamental que mais pessoas procurem o Hemocentro. O processo é rápido e simples, e cada novo cadastro aumenta o nosso banco de esperança para quem está na fila do transplante”, explicou.
Os requisitos para se tornar um doador são simples: ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e apresentar documento oficial com foto. No momento do cadastro, é coletada uma amostra de apenas 5 ml de sangue, semelhante à de um exame laboratorial.
Essa amostra é utilizada para identificar as características genéticas do voluntário, que são inseridas no sistema do Redome.
O doador permanece no banco até os 55 anos de idade e pode atualizar seus dados pelo site ou aplicativo do Redome, disponível para Android e iOS.
“É importante manter as informações atualizadas, porque, caso surja alguma compatibilidade, o contato com o doador precisa ser rápido. Essa atualização pode significar uma vida salva”, reforçou Eulália.
Encerrando a entrevista, a biomédica deixou uma mensagem de incentivo à população:
“Doar sangue e doar medula óssea é um gesto simples que pode salvar muitas vidas. Se você está dentro da faixa etária, procure o Hemocentro e faça o cadastro. E, se não puder doar, divulgue a informação. Cada doador é um herói que transforma histórias e renova a esperança de famílias inteiras.”
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