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10Na mais recente edição do Consultório JM, o médico Antônio Henriques dedicou sua coluna à abordagem de dois problemas que afetam o intestino grosso e costumam gerar dúvidas entre os pacientes: a diverticulose e a diverticulite.
De forma didática, Dr. Henriques iniciou explicando o que são os divertículos:
“Divertículo é uma saliência parecida com a ponta do dedo de uma luva que pode se localizar em diferentes áreas do trato gastrointestinal, mas se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes do intestino grosso.”
Segundo o médico, essas saliências podem ser classificadas em dois tipos: hipotônicos e hipertônicos.
“O hipotônico instala-se como decorrência do afrouxamento da musculatura lisa do intestino e o hipertônico é provocado pelo aumento anormal do tônus dessa musculatura e pela elevação significativa da pressão no intestino”, explicou.
Quando há a presença de vários divertículos no intestino grosso, o quadro é chamado de diverticulose, geralmente assintomática e bastante comum em pessoas com mais de 60 anos.
Entre os fatores de risco, o especialista destacou:
“O envelhecimento e a consequente perda de elasticidade da musculatura intestinal, a dieta pobre em fibras, o aumento da pressão no interior do cólon e a predisposição genética.”
Apesar de muitas vezes silenciosa, a diverticulose pode evoluir para um quadro mais sério: a diverticulite, que ocorre quando os divertículos inflamam ou infeccionam.
“A diverticulite pode apresentar abscesso ou perfuração. Nesses casos, é maior o risco de resíduos intestinais escaparem para a cavidade abdominal e provocarem uma complicação chamada peritonite”, alertou Dr. Henriques.
Sobre os sintomas, ele detalhou:
“A diverticulose pode causar desconforto abdominal, mais do lado esquerdo, prisão de ventre e alteração dos hábitos intestinais. Já a diverticulite aguda provoca dor abaixo do umbigo que se desloca para o lado esquerdo do abdômen, febre, náuseas, vômitos, sangue nas fezes e dificuldade para urinar.”
O diagnóstico da diverticulite envolve histórico clínico, exame físico e tomografia computadorizada. Já o tratamento depende da gravidade do quadro:
“Se não há sinais de gravidade, o tratamento inicial associa dieta leve e líquida à prescrição de analgésicos e antibióticos”, explicou.
Foto: ParaibaOnline
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