Saúde e Bem-estar

Campina Grande fortalece combate às arboviroses com agentes de endemias mais próximos da população

Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 13:44

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A Vigilância Ambiental de Campina Grande tem adotado estratégias para reforçar o trabalho de combate às arboviroses, garantindo maior acesso dos agentes de endemias às residências e ampliando a fiscalização em imóveis abandonados.

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental do município, um dos desafios enfrentados no passado foi a resistência da população em receber os agentes, especialmente durante a pandemia.

“Antigamente, ninguém queria receber ninguém, e os agentes realmente não podiam entrar, seguindo uma determinação sanitária. Hoje, trabalhamos para garantir a identificação de todos os profissionais, com crachás devidamente padronizados, o que trouxe mais segurança para a população”, explicou.

Outra iniciativa que tem facilitado o acesso dos agentes às residências foi o remanejamento da equipe para os bairros onde moram.

“Se um agente reside no Monte Santo, por exemplo, ele atua nesse mesmo bairro. Isso melhora a relação com os moradores e agiliza as visitas domiciliares, pois ele conhece bem a comunidade”, destacou. Monitoramento de imóveis fechados e piscinas abandonadas.

O gerente de Vigilância Ambiental também ressaltou o trabalho da equipe de “Difícil Acesso”, responsável por inspecionar imóveis abandonados e áreas com potencial risco de proliferação do Aedes aegypti.

“Se há uma casa fechada ou uma piscina sem manutenção, nossa equipe busca contato com o proprietário ou vizinhos para garantir a entrada e a aplicação dos insumos necessários. Temos um monitoramento contínuo dessas áreas”, afirmou.

Como exemplo, citou um imóvel na região do bairro Prata, que frequentemente chama a atenção da população.

“É uma casa famosa na internet porque fica ao lado de um prédio de consultórios. Muita gente tira fotos da piscina verde e nos envia, mas é importante tranquilizar a população: esse imóvel é monitorado regularmente e recebe os insumos adequados a cada 60 dias”, esclareceu.

Febre Oropouche: baixa incidência em Campina Grande

Além da dengue, outra preocupação crescente no país tem sido a febre Oropouche, transmitida pelo mosquito Maruim. No entanto, Campina Grande não registra casos autóctones da doença.

“Tivemos três casos confirmados, mas todos foram importados de outras regiões, como Lagoa Nova e Lagoa Seca. O Maruim tem hábitos mais rurais e não há incidência significativa dentro da cidade”, afirmou o gerente.

Canal de denúncias: Dengue Zap

Para fortalecer a participação da população na identificação de focos do Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental disponibiliza o Dengue Zap, um canal de atendimento quase ininterrupto.

“O número é (83) 99884-9535. Qualquer cidadão pode denunciar imóveis abandonados ou locais com água parada. A equipe tem um prazo de até 48 horas para verificar a denúncia e tomar as providências necessárias”, explicou.

Com essas ações, a Prefeitura de Campina Grande reforça a luta contra as arboviroses e busca garantir um ambiente mais seguro para toda a população.

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