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No quadro “Consultório JM” do programa Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM, o médico Antônio Henriques trouxe informações atualizadas sobre as novas diretrizes para o diagnóstico e a classificação da pressão arterial, anunciadas em setembro no Congresso Europeu de Cardiologia, em Londres.
As novas orientações destacam que valores de pressão considerados normais até recentemente, como 12 por 8 (120 por 80 mmHg) e 12,9 por 8,4 (129 por 84 mmHg), passaram a ser classificados como “pressão arterial elevada”.
Esse alerta não indica hipertensão, mas chama atenção para o risco aumentado de desenvolver a doença no futuro.
A hipertensão continua sendo diagnosticada para pressões de 14 por 9 (140 por 90 mmHg) ou mais, mas a classificação mudou.
Agora, os níveis são divididos em pressão arterial não elevada (abaixo de 12 por 7), pressão arterial elevada (entre 12 por 7 e 13,9 por 8,9) e hipertensão (acima de 14 por 9).
Essas atualizações visam motivar pacientes com pressão elevada a adotar mudanças no estilo de vida, como praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável, mesmo que ainda não precisem de medicação.
Antonio Henriques também alerta sobre a “hipertensão do avental branco” — quando a pressão sobe apenas no consultório devido ao nervosismo —, recomendando medições em casa para diagnósticos mais precisos. Essa condição é especialmente importante para evitar diagnósticos equivocados.
Com a pressão alta atingindo cerca de 30% da população brasileira e sendo uma das principais causas de problemas cardíacos e renais, é essencial monitorar os níveis de pressão arterial regularmente.
Antônio Henriques reforça que cuidar da saúde e estar atento a esses níveis pode evitar complicações graves no futuro.
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