Política

Defesa de Bruno pede aplicação de multa contra Jhony Bezerra

Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 23:04

advogado rodrigo rabelo

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

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A assessoria jurídica do prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, apresentou, nesta quinta-feira (12), mais uma resposta às duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas pelo ex-prefeitrável Jhony Bezerra (PSB), apontando o crime de denunciação caluniosa. 

Ambas as ações, segundo a defesa, carecem de provas e apresentam inconsistências processuais que comprometem sua admissibilidade.  

Na primeira ação, Jhony alegou supostos abusos na contratação de pessoal pela Prefeitura de Campina Grande, tanto antes quanto após o período vedado pela legislação eleitoral. 

No entanto, a defesa de Bruno, representada pelo advogado Rodrigo Rabello (foto), destacou que a petição inicial não preenche os requisitos legais necessários para dar andamento ao processo.  

De acordo com Rabello, condutas ilícitas foram atribuídas a secretários municipais de forma não individualizada, sem apresentação de provas consistentes para sustentar as acusações. 

Além disso, a defesa também pontuou que a legislação eleitoral permite contratações antes do período vedado e, mesmo durante o período restrito, admite novas contratações para garantir a prestação de serviços públicos essenciais.  

A defesa de Bruno pediu, ainda, a aplicação de multa por litigância de má-fé contra Jhony, bem como o envio dos autos ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para apuração de crime de denunciação caluniosa eleitoral, que pode resultar em pena de reclusão de dois a oito anos e multa.  

Na segunda AIJE, Jhony alegou a existência de um “gabinete do ódio”, no entanto, mais uma vez, não apresentou provas que comprovassem a existência do suposto “gabinete” ou o envolvimento das pessoas indicadas na ação. 

A defesa de Bruno rebateu todas as acusações, sustentando a ausência de provas e a falta de individualização das condutas apontadas.

“Estamos demonstrando, com fatos e argumentos jurídicos sólidos, a improcedência dessas ações. Além disso, é importante responsabilizar quem tenta manipular a Justiça Eleitoral com acusações infundadas”, afirmou Rabello, conforme sua assessoria.  

O Ministério Público Eleitoral já se manifestou favoravelmente à oitiva de testemunhas indicadas pela defesa de Bruno na AIJE referente às contratações. 

Quanto à segunda ação, relacionada ao suposto “gabinete do ódio”, a defesa aguarda a análise preliminar pela Justiça Eleitoral e o envio do processo ao MPE para manifestação prévia.

 

*com informações da ascom

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