Política

TRE-PB concede liberdade a investigada pela Operação Território Livre

Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2024 às 19:02

Foto: Ascom/TRE PB

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Nesta segunda-feira (30), o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) concedeu, por unanimidade, o direito de Taciana Batista do Nascimento responder em liberdade, sob cumprimento de medidas cautelares.

Taciana, que estava presa preventivamente desde o dia 19 de setembro no Presídio Feminino Julia Maranhão, é investigada pela Operação Território Livre, que apura suposto aliciamento violento de eleitores no Bairro José, em João Pessoa.

As medidas cautelares impostas pelo TRE-PB incluem a proibição de frequentar a ONG Ateliê da Vida, organização que Taciana administra, além da proibição de manter contato com outros investigados no caso. Ela também está impedida de se ausentar da comarca de origem e deverá utilizar tornozeleira eletrônica.

O procurador-regional Eleitoral, Renan Paes, se posicionou contra a liberdade de Taciana, alegando que a ONG Ateliê da Vida estaria sendo usada como fachada para desviar recursos em benefício de uma facção criminosa.

No entanto, o juiz-relator do caso, Bruno Teixeira de Paiva, votou pela liberação da acusada, argumentando que a renúncia da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) à candidatura eliminou o risco imediato de interferência nas investigações eleitorais.

Taciana Nascimento é uma das seis mulheres presas na Operação Território Livre. Das investigadas, seguem presas preventivamente a vereadora Raíssa Lacerda, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, e a secretária particular Tereza Cristina Barbosa.

Outras duas acusadas, Kaline Neres, assessora de Raíssa Lacerda, e Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, conseguiram a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, devido a responsabilidades legais por filhos menores e por cuidados de uma mãe idosa, respectivamente.

A Operação Território Livre, conduzida pela Polícia Federal, investiga um esquema de aliciamento de eleitores e o possível uso de uma ONG como fachada para atividades ilícitas ligadas a uma facção criminosa.

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