Política

Governo readequa agenda do Orçamento Democrático para não interferir no pleito

Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)
Publicado em 29 de abril de 2024 às 22:08

João Azevêdo

Foto: Secom/PB

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O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), afirmou que vai readequar a agenda do Orçamento Democrático para não interferir no pleito eleitoral que se avizinha.

Embora se tratando de ações do Estado, o governador achou melhor adotar mudanças até porque todos os projetos saem dos municípios junto com a população para que não seja confundido com as eleições municipais..

O calendário das audiências, que irão acontecer nas 14 regiões geoadministrativas do Estado, foi lançado nesta segunda-feira (29).

Segundo Azevêdo, o orçamento tem se caracterizado ano a ano pelo aumento de participantes em função da credibilidade que o próprio instrumento apresenta.

“Mesmo sendo um ano eleitoral, as atividades do Orçamento Democrático elas não serão alteradas de forma significativa por ser uma ação do estado, mas esse ano a gente vai fazer um cronograma um pouco mais esticado, mas termina em julho com as datas de cada plenária, e deve acontecer duas vezes por semana para também facilitar o deslocamento das pessoas”, explicou.

O governador disse ainda não querer interferir na administração estadual até porque o secretariado estará envolvido nas audiências.

”Decidimos estender o calendário, mas vai funcionar bem e eu tenho certeza que será um sucesso assim como tem sido nos anos anteriores”, destacou.

Indagado sobre o acompanhamento das ações que o governo tem feito em atendimento às solicitações da população, o governador disse que nos últimos anos mais de R$3,5 bilhões investidos em obras e políticas públicas implantadas foram de sugestões colhidas a partir das plenárias do Orçamento Democrático.

“É um investimento muito alto, logicamente, mas vai na direção daquilo que é expectativa da população. Então, o Orçamento Democrático demonstra isso. Vamos ouvir a população para saber quais são as demandas e prioridades, entendendo que o estado tem limite, obviamente de recursos para atender, mas tem sido uma relação de muito respeito dentro dessa construção da democracia participativa na Paraíba”, avaliou.

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