Policial

Mais 60 pessoas são presas no Rio Grande do Sul por saques e roubos

Da Redação*
Publicado em 12 de maio de 2024 às 12:13

calamidade no rio grande do sul

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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A Brigada Militar e a Polícia Civil de Porto Alegre prenderam mais 60 pessoas por crimes relacionados às enchentes que atingem o estado.

As novas prisões foram feitas só entre a noite deste sábado (11) e a manhã deste domingo(12). Segundo a Brigada Militar, os presos fizeram saques e roubos, além de outros crimes aproveitando a situação da calamidade pelos alagamentos em todo o Rio Grande do Sul.

Ronda reforçada com barcos em Porto Alegre. Por medo de uma onda de saques, a polícia estabeleceu rondas noturnas com barcos percorrendo as áreas comerciais da cidade. Os botes responsáveis pela tarefa saem no anoitecer e ficam na água até clarear o dia.

Policiais não são treinados para agir em barcos. O número de agentes do batalhão ambiental é insuficiente para haver pilotos para todas as embarcações. Voluntários fazem este trabalho.

População recorre a segurança privada. Mas nem todo mundo dentro das lojas é saqueador. Nessas patrulhas da polícia, agentes algumas vezes encontram homens contratados pelas próprias famílias para vigiar casas e estabelecimentos.

Segurança reforçada contra estupros em abrigos

A Força Nacional está no RS para ajudar nas ações de resgate e segurança dos abrigos montados no estado. Segundo o governo, a expectativa é que o número de agentes federais atuando no Rio Grande do Sul chegue a 300 na próxima semana.

Iniciativa vem após prisões por estupro em abrigos. Nesta semana quatro homens foram detidos suspeitos de praticarem abuso sexual contra menores de idade em abrigos na região metropolitana de Porto Alegre. A prefeitura anunciou a criação de um abrigo exclusivo para mulheres e crianças.

Vítimas são todas menores de 18 anos e familiares dos suspeitos. Segundo o secretário da Segurança Pública do estado, Sandro Caron de Moraes, as verificações dos casos indicaram que todas as vítimas já sofriam abusos sexuais no ambiente doméstico e as ações criminosas foram reiteradas dentro dos abrigos.

*uol/folhapress

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