Policial

Marcelo Queiroga desvincula nome da Operação Galeno: “Não tem nada a ver comigo”

Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)
Publicado em 26 de março de 2024 às 18:59

Marcelo queiroga

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga (PL), teve o nome ligado à Operação Galeno, que tem como objetivo combater os crimes de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em Coremas.

A confusão se deu porque a Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (26), cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Coremas e João Pessoa. Desses mandados, um deles aconteceu na residência do Secretário de Saúde de Coremas, localizada em um condomínio no bairro do Altiplano, em João Pessoa.

No mesmo condomínio também reside o ex-ministro Marcelo Queiroga, que ficou surpreso com a ligação do seu nome à operação divulgada na imprensa. Ele disse que ficou sabendo por meio da imprensa logo cedo sobre as buscas da operação no seu condomínio. Queiroga tratou junto com a Polícia Federal e desfazer o mal-entendido

“Isso não teve nada a ver comigo até porque a minha vida é transparente e no período em que fiquei à frente do Ministério da Saúde todo mundo sabe o que eu fiz: Eu ajudei o Brasil, o povo brasileiro, especialmente durante a pandemia da Covid-19”, destacou.

Conforme a Polícia Federal, o desvio na Prefeitura de Coremas teria acontecido entre os anos de 2017 e 2022, totalizando pagamentos que alcançaram R$ 1.133.771,87. Boa parte destes recursos foi advinda do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

O nome da operação, Galeno, faz referência a Cláudio Galeno, um proeminente médico e filósofo romano de origem grega que viveu na cidade de Pérgamo entre 129 d.C e 216 d.C, sendo considerado o “Pai da Farmácia”.

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