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Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline
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*Vídeo: ParaibaOnline
O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, Dorgival Vilar, destacou as medidas em andamento para a preservação e revitalização do Açude Velho, um dos principais cartões-postais da cidade. Em entrevista à Rádio Caturité FM, ele ressaltou a importância do manancial e as ações que estão sendo implementadas para melhorar sua qualidade ambiental.
Segundo o secretário, a prefeitura está realizando fiscalizações para identificar possíveis despejos irregulares no açude. “Estamos fazendo inspeções em alguns estabelecimentos comerciais na (avenida) Severino Cruz e nos quiosques do entorno do Açude Velho para verificar se há lançamento de efluentes de esgoto diretamente no manancial. Isso faz parte de um esforço para evitar que o problema se agrave ainda mais”, afirmou Dorgival.
Além das fiscalizações, ele destacou que o Açude Velho já está contemplado no financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Rio da Prata (Fumplata), um recurso destinado à requalificação e melhoria ambiental da área. “Nós vamos trabalhar para aumentar a oxigenação da água e garantir que o ecossistema do Açude Velho continue vivo, mas com uma qualidade muito melhor”, explicou.
O projeto de revitalização também inclui melhorias estruturais para tornar o espaço mais adequado à prática esportiva e ao lazer da população. “A requalificação do Açude Velho será feita levando em conta sua importância como cartão-postal de Campina Grande. Cidades que possuem espelhos d’água, como João Pessoa, com a Lagoa, e Belo Horizonte, com a Pampulha, sabem da necessidade de preservar esses locais. Aqui não pode ser diferente, precisamos ter um zelo ainda maior com o Açude Velho”, ressaltou o secretário.
Sobre a possibilidade do uso de aeradores na água, ele revelou que um estudo anterior não obteve os resultados esperados. “Houve testes com agentes químicos para melhorar a qualidade da água, mas os resultados não foram satisfatórios. No entanto, dentro do financiamento do Fumplata, há novas alternativas sendo estudadas. E quando tivermos uma definição, vamos chamar a academia, como a UFCG e a UEPB, além dos movimentos ambientais e da sociedade civil organizada, para discutir as melhores soluções”, garantiu Dorgival.
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