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O diretor do Hospital Padre Zé, Padre George Batista entrou com uma ação na justiça para reaver, cerca de R$ 15 milhões que foram desviados da instituição filantrópica, quando estava sob a administração de Padre Egídio de Carvalho, preso em novembro de 2023, durante a operação Indignus deflagrada pela Polícia Federal.
Em entrevista concedida à imprensa nesta terça-feira (07), Padre George explicou o processo solicitado pelo Instituto Padre Zé, mantenedor do hospital, localizado em João Pessoa.
“Nós estamos com a ação por conta desse prejuízo e de outros, porque o Hospital vem sofrendo com as consequências de uma ação criminosa muito bem orquestrada”, disse.
Segundo ele, o Hospital Padre Zé está passando por dificuldades financeiras e todos mundo sabe disso, no entanto, vai voltar a pagar uma dívida que o hospital tem junto a Caixa Econômica, que foi feita por Padre Egídio, algo em torno de R$ 13 milhões divididos em 120 meses de 300 mil, mas que o hospital não tem condições de pagar.
“A fonte de renda que nós temos hoje são as emendas parlamentares, um convênio com o governo do Estado, que nós agradecemos muito, e a verba do SUS através de um contrato com a Prefeitura – que gira em torno de R$ 800 mil. Então, nós não temos condições de pagar essas parcelas, mas a Caixa não tem culpa. O dinheiro entrou na conta e foi desviado”, informou.
Padre George disse ainda que a ação foi impetrada não somente por causa disso, mas também por outros motivos e que tudo estava muito bem fundamentado na peça jurídica, que diz que: “ao longo de 10 anos, os desvios superam o montante de R$ 140 milhões e resultou em diversas prisões e bloqueios de bens, incluindo o bloqueio de R$ 116 milhões em ativos de Egídio“.
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