Paraíba

Na catedral de Campina: Cristo ressuscitou para levar consigo os homens

Da Redação*
Publicado em 31 de março de 2024 às 20:26

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Foto: pascom/cg

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A Missa de Páscoa na Catedral de Campina Grande na manhã deste domingo, 31, foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo diocesano, reunindo os diáconos da catedral, Anderson e Ricardo, além dos seminaristas e o povo de Deus para celebrar a ressurreição de Cristo.

Nesta missa, o vigário geral da Diocese, padre Luciano Guedes, que concelebrou com o bispo, proferiu a homilia.

Sua mensagem foi uma profunda reflexão acerca do fato histórico da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e o seu impacto na vida da igreja.

O sacerdote iniciou a sua homilia com seus cumprimentos de Páscoa, saudando a todos os presentes e os que acompanhavam a missa à distância pela rádio Caturité FM (104.1) e pela internet.

O primeiro ponto trazido em sua homilia foi uma citação de Santo Agostinho, que ao falar da Páscoa cravou que Cristo é a nossa esperança.

Ao comentar o Evangelho de João 20, 1-9, o padre explicou que se trata do relato que descreve o momento em que Maria Madalena visita o túmulo de Jesus após sua crucificação e descobre que o túmulo está vazio.

Segundo o pároco, a boa nova provocou, no primeiro instante, um temor e um espanto tão fortes que Maria saiu correndo para dar a notícia.

“Maria viu a pedra retirada, Maria correu para dar a notícia. É o primeiro ato de fé, gerado pela solicitude de uma mulher discípula”, disse.

Ao meditar sobre a ressurreição, o vigário geral lembrou que este fato é a chave de interpretação para toda a nossa existência, que dá sentido e gera esperança na vida eterna: “A ressurreição do Senhor é uma realidade central da nossa fé católica, pregada desde o começo do cristianismo. É a prova suprema da divindade de Jesus”, reforçou.

“A ressurreição não é uma teoria, é uma realidade histórica revelada por Jesus Cristo, que abriu um caminho novo entre a terra e o céu. Não é um mito, um sonho, uma utopia. A ressurreição é um fato único e irrepetível.

Vivemos neste mundo em viagem para a pátria definitiva. Cristo ressuscitou para levar consigo os homens, fazendo-os participantes da sua glória”, verbalizou.

O padre Luciano ainda lembrou que Jesus ressuscitou para que Ele mesmo viva em nós, a todo tempo e em todo lugar. Doravante, a morte não tem mais poder sobre o homem e o mundo. E 2024 anos depois, Jesus continua agindo e contando com homens e mulheres para que continuem testemunhando a sua presença em nosso meio.

Por fim, o pároco da Catedral falou sobre o jubileu dos 75 anos da Diocese a ser vivenciado nesta Páscoa. Ele disse que a Igreja de Campina Grande tem muito a agradecer a Deus por esse tempo de caminhada e pelas ações do ressuscitado que se manifestam no clero, nos leigos e nos diversos feitos desta igreja particular fincada no Planalto da Borborema.

*com informações da pascom/cg

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