Paraíba

Dom Dulcênio: “Não sobrevivemos sem a Eucaristia”

Da Redação com Pascom
Publicado em 29 de março de 2024 às 12:00

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Foto: Pascom/CG

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A Missa da Ceia do Senhor com o rito do Lava-Pés foi celebrada na tarde desta quinta-feira Santa (28) na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande.

Em celebração presidida pelo bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos, a igreja registou um grande número de fiéis que participaram deste momento com muita fé.

A Missa da Ceia do Senhor marca o início do Tríduo Pascal, que além desta missa, inclui a celebração da Paixão e Morte de Jesus Cristo na Sexta-feira Santa, seguida pela Vigília Pascal.

Na Missa da Ceia do Senhor, há uma ênfase na instituição da Eucaristia e no gesto de Jesus lavando os pés de seus discípulos, que se traduz em atitude de serviço e humildade.

Na Homilia, o bispo falou sobre o significado desta missa, explicando que Jesus se entregou por amor à humanidade. Ele disse que esta Missa vespertina da Ceia do Senhor nos conduz ao cerne da celebração litúrgica e nos convida a mergulhar nos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

De acordo com os ensinamentos do bispo, a liturgia desta celebração nos convida a fazer memória da última Ceia de Jesus com seus discípulos, onde Ele instituiu a Eucaristia, o sacerdócio e nos deu o mandamento do amor fraterno. É um momento de profunda conexão com o sacrifício redentor de Cristo e com o amor que Ele demonstrou ao lavar os pés de seus discípulos.

“Esse extremo ato do amor de Jesus manifesta-se hoje em três momentos: na instituição da Eucaristia, na instituição do Sacerdócio e no mandamento do Amor fraterno. Celebramos a Eucaristia, nascida do amor, a Eucaristia criada pelo amor, a Eucaristia que só se entende no amor, a Eucaristia que só pode ser recebida com amor”, enfatizou Dom Dulcênio.

Nessa perspectiva, o bispo disse que a Eucaristia se revela como o ápice desse amor extremado, onde Cristo se doa completamente a nós para nossa salvação. Ademais, destacou que existe uma ligação entre o sacerdócio e a Eucaristia, ressaltando que sem sacerdotes não há Eucaristia.
Os padres são chamados a serem instrumentos de Deus para distribuir esse alimento espiritual ao povo de Deus, sendo a celebração eucarística o centro de seu ministério.

“Foi numa noite como hoje, foi nesta noite sagrada de Quinta-feira maior, foi no momento em que instituía a Eucaristia no Cenáculo que Jesus fez o Sacerdócio. Foi numa quinta-feira santa, como hoje, que os padres passaram a existir, que nós padres nascemos ligados à Eucaristia, bem mais do que um filho à sua mãe, porque um filho, uma vez nascido, pode crescer sem a mãe, enquanto que nós padres nascemos da Eucaristia e para a Eucaristia, e não sobrevivemos sem a Eucaristia. É como o peixe que não sobrevive fora d’água”, pregou.

O gesto do lava-pés, realizado por Jesus durante a última Ceia, é apresentado como um exemplo supremo de serviço e amor fraterno. Ele nos convida a nos compreendermos, perdoarmos e amarmos uns aos outros completamente, formando uma comunhão que reflete a comunhão que celebramos na Eucaristia.

“Celebremos a Eucaristia! ´Fazei isto em memória de mim!´Refaçamos e vivamos os laços de amor fraterno que nos unem em comunhão entre nós e, através de Cristo, com Deus! ´Fazei isto em memória de mim!´Bendito o sacerdote, Cristo vivo no meio do povo!”, concluiu o bispo.

Ao final da Santa Missa, o Santíssimo foi conduzido em procissão até à Cripta da Catedral no subsolo para momento de Adoração.

*com informações da pascom/cg

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