Economia

Novo medicamento para perda de peso é o destaque na economia

Da Redação*
Publicado em 8 de março de 2024 às 8:52

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Foto: Freepik

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Dona do Ozempic supera Tesla após avanço em teste de novo medicamento para perda de peso e outras notícias do mercado para começar esta sexta-feira (8).

DONA DO OZEMPIC SUPERA TESLA
A Novo Nordisk, fabricante dinamarquesa de Ozempic e Wegovy, viu suas ações atingirem a máxima histórica nesta quinta (7) após ter anunciado avanço nos testes de um novo medicamento para perda de peso.

Os papéis subiram 8%, levando o valor de mercado da empresa para US$ 566 bilhões (R$ 2,79 trilhões), à frente de Tesla e Visa, segundo números citados pela agência Reuters.

A dinamarquesa segue atrás da principal competidora, a americana Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, que soma valor de mercado de US$ 741 bilhões.

O que explica: a Novo Nordisk disse que os participantes da fase 1 dos testes com o chamado amycretin apresentaram uma perda de peso mais rápida em relação ao tratamento feito com semaglutida (composto do Ozempic e Wegovy).

A perda de peso de quem ingeriu o comprimido de amycretin foi de 13,1% após 12 semanas;

Pacientes que usam semaglutida perdem cerca de 6% no período.

Os executivos da fabricante dinamarquesa disseram que os testes devem avançar para a fase 2 no segundo semestre deste ano. O medicamento é tomado uma vez ao dia como um comprimido.

A Novo Nordisk tem lutado para dar conta da demanda por suas canetas emagrecedoras, que fez suas receitas subirem 31% em 2023, para 232,3 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 34,1 bilhões, R$ 168 bilhões).

Em fevereiro, ela fechou um acordo de US$ 11 bilhões (R$ 54 bilhões) para comprar três unidades de produção de uma fabricante americana.

As ações da Novo Nordisk sobem 88% de um ano para cá, tornando a dinamarquesa na maior empresa da Europa em valor de mercado.

A rival americana Eli Lilly sobe ainda mais nesse período, com um salto de 151%.

BALANÇO DA PETROBRAS VEM SEM O ‘EXTRA’
A Petrobras fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, uma queda de 33,8% em relação a 2022.

O destaque do balanço divulgado no fim da noite desta quinta ficou para a não distribuição de dividendos extraordinários.

Entenda: a companhia anunciou o repasse de R$ 14,2 bilhões referentes ao resultado do quarto trimestre.

Somado com os dividendos já divulgados, a estatal vai distribuir R$ 72,4 bilhões referentes ao ano de 2023, abaixo da previsão de R$ 90 bilhões do mercado.

Os analistas contavam com o anúncio de dividendos extraordinários, algo que a empresa não fez.

Como reação, os recibos de ações da companhia negociados em Nova York tombavam 9% às 23h de ontem.

↳ Na semana passada, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, havia falado que a empresa seria “mais cautelosa” no pagamento de dividendos extraordinários, o que tirou R$ 30 bilhões do valor de mercado da companhia.

O que explica a queda no lucro: já era esperada por causa da retração das cotações do petróleo, que tinham disparado em 2022 por causa da guerra da Ucrânia.

A estatal destacou no balanço que o barril do tipo Brent teve queda de 18% de um ano para o outro.

A queda no lucro da Petrobras veio em linha com a de outras grandes petroleiras globais: Exxon (-35%), Shell (-36%), Total (-31%) e Chevron (-40%).

*ARTUR BÚRIGO/Folhapress

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