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Foto: Pixabay
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Teve início, na última terça-feira (5), a terceira edição da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública que se estende até o dia 15 de agosto.
A ação visa reunir material genético de familiares que ainda não tenham realizado a doação, com o objetivo de auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas no país.
Com 334 pontos de coleta distribuídos em todo o território nacional, a campanha coleta amostras de saliva ou sangue, que serão inseridas nos Bancos Estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O material permitirá o cruzamento com dados de pessoas encontradas vivas ou falecidas, mas sem identificação.
Segundo a coordenadora da Política de Pessoas Desaparecidas da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Iara Cenis, a mobilização é um esforço estratégico para dar respostas a milhares de famílias que convivem com a dor da ausência e da incerteza.
“O que a gente faz é um esforço coordenado de chamamento ativo dos familiares de pessoas desaparecidas para que eles compareçam aos pontos de coleta informados pelos laboratórios genéticos e realizem essa doação. Uma vez coletado, o material é inserido nos bancos estaduais e no Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde será comparado com perfis de pessoas falecidas ou vivas com identidade desconhecida. A partir desse cruzamento, é possível obter a identificação dessas pessoas. Portanto, é mais um instrumento para auxiliar na localização dos desaparecidos”, explicou.
Na Paraíba, as coletas podem ser realizadas em laboratórios forenses, delegacias especializadas e junto às autoridades centrais responsáveis pela temática no estado.
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