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No final de semana, houve a formalização da designação de mais 21 cardeais por parte do papa Francisco, entre os quais o brasileiro Dom Jaime Spengler, 64 anos, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano).
A seguir, trechos dos dois pronunciamentos do papa Francisco na acolhida aos novos ´purpurados´.
“Que nosso coração não se perca pelo caminho, deixando-se deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder, por um entusiasmo demasiado humano pelo Senhor.
“Por isso é importante olhar para o nosso interior, colocar-nos humildemente diante de Deus e honestamente diante de nós mesmos, e nos perguntar: para onde está indo o meu coração? Para onde está indo o meu coração hoje? Em que direção ele está se movendo? Talvez esteja indo na direção errada.
“Na vida espiritual, assim como na vida pastoral, às vezes corremos o risco de nos concentrarmos naquilo que é acessório, esquecendo-nos do essencial. Com muita frequência, coisas secundárias tomam o lugar do que é indispensável. As superficialidades prevalecem sobre o que realmente importa. Mergulhamos em atividades que consideramos urgentes, sem conseguir chegar ao coração.
“Infelizmente, vemos ao nosso redor como a pretensão do primeiro pecado, aquele de querer ser “como Deus” continua a ferir a humanidade, e como essa presunção de autossuficiência não gera nem amor, nem felicidade.
“Aqueles que não respeitam o pai e a mãe, que não querem ter filhos, que consideram os outros como um objeto ou um incômodo, que avaliam a partilha como uma perda e a solidariedade como um empobrecimento, não espalham alegria nem futuro.
“De que serve o dinheiro no banco, o conforto nos apartamentos, as falsas ´amizades´ do mundo virtual, se os corações permanecem frios, vazios, fechados? De que adiantam os altos níveis de crescimento econômico dos países privilegiados, se metade do mundo morre de fome e de guerra, e outros ainda observam com indiferença?
“De que adianta viajar pelo mundo inteiro, se cada encontro é reduzido à emoção de um momento, a uma fotografia que, em alguns dias ou meses, ninguém se lembrará mais?”
*fonte: coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatea Souza.
Para ler a edição completa desta segunda-feira, acesse aqui:
https://paraibaonline.com.br/arimatea-souza/noticias/icms-nova-mordida-dos-estados/
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