No período de 11 a 14 de novembro deste ano, acontecerá em Lisboa, Portugal, a Edição 2024 do Web Summit, um dos mais importantes eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo da Europa. O encontro é um prestigiado “palco para discussões dos temas do futuro, que envolvem tecnologia e negócios”.

A conferência terá a presença de executivos de empresas de tecnologia, Startups em rápido crescimento e investidores.

Com o objetivo de apoiar a ida de empresas inovadoras brasileiras, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Embaixada do Brasil em Portugal e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) e apoio da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), estão organizando uma “Missão de Internacionalização ao Web Summit 2024”.

O objetivo da missão é promover empresas brasileiras de base tecnológica, que tenham interesse no mercado europeu.

Mais informações no endereço: apexbrasil.com.br

Crescimento de 45%

Um relatório divulgado pelo “Centro de Reclamações sobre Crimes na Internet” do “FBI” (Federal Bureau of Investigation – Departamento Federal de Investigação), a “Policia Federal” americana, informa que “as perdas com fraudes e golpes relacionados a criptomoedas cresceram 45% em 2023, comparando-se com 2022”.

Segundo o documento, o “prejuízo” foi calculado em mais de R$ 31 bilhões no ano passado e só tem piorado, com os criminosos ficando mais “ousados”. Os “bandidos digitais” estão se aproveitando da digitalização crescente e irreversível em nível mundial, do sistema financeiro e da economia de uma forma geral, e usando cada vez mais IA (Inteligência Artificial) nos golpes.

O relatório do FBI afirma ainda que, “as perdas decorrentes de golpes de investimentos relacionadas às criptomoedas, representaram 71% de todas as perdas financeiras no ano passado”. Preocupante.

Com informações do FBI e da Agência Reuters.

Estudo de TICs 2024

A SOFTEX – Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, disponibilizou a Edição 2024 (a terceira da série) do “Estudo de TICs – Indústria de Software e Serviços de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) no Brasil: Caracterização e Trajetória recente”. O documento contém dados quantitativos e qualitativos, deste importante segmento da economia. Sendo resultado de pesquisa do “Observatório Softex” com apoio do MCTI – Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, “reunindo uma visão abrangente e atualizada, do setor de TIC brasileiro”. No relatório, são apresentadas “análises comparativas amplas e detalhadas, com projeções e estimativas para os próximos anos, abordando aspectos e tendências do mercado global e brasileiro, investimentos em ciência e tecnologia e perfil das Startups nacionais.

Estudo de TICs 2024 (II)

Segundo o Observatório Softex, a ISSTIC (Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação) está em crescimento constante e em 2022, 271.825 empresas compuseram o setor.

Em 2020 e 2021, as empresas da ISSTIC passaram a representar 2,7% e 2,9% do total de empresas, respectivamente. Em 2022, a região Sudeste concentrou 65,4% das empresas da Indústria de Software e as empresas de “Pequeno Porte” representam a maioria com 55,8% do total.

Para este ano, projeta-se “um crescimento de 6,8%, demonstrando a vitalidade e o potencial do setor no país, estando em sintonia com as tendências globais”.

Outro ponto de destaque no relatório, é sobre o comércio exterior de TIC brasileiro, que “movimentou mais de US$ 13 bilhões em 2022, um aumento de 38,7% em relação a 2021”.

E sobre as Startups, o documento destaca que, “em 2023, o Brasil tinha 12.040 Startups ativas, refletindo um cenário empreendedor dinâmico.”

Com informações da “Agência Softex”.