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Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
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Em 9 de outubro de 2025, às 19 horas e 45 minutos, teve início uma concorrida solenidade no auditório do Instituto Histórico de Campina Grande (IHCG). Nessa oportunidade, realizou-se a Sessão Solene de Posse e Diplomação, ocasião em que passei a ocupar a Cadeira nº 15, que tem como patrono o professor Manoel de Almeida Barreto, recebendo o diploma pelas mãos de Vânia Maria Barbosa de Souza, minha esposa.
Na condição de novo membro, na presença de autoridades, familiares e amigos, o discurso de minha apresentação foi proferido pelo confrade Roniere Leite Soares, vice-presidente do IHCG, que destacou aspectos de minha trajetória acadêmica, artística, literária e intelectual.
A solenidade contou ainda com uma Mesa de Honra composta pelas seguintes personalidades representativas: Vanderley de Brito (presidente do IHCG), Cícero Caldas Neto (presidente do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica), vereadora Jô Oliveira (Câmara Municipal de Campina Grande), Fernanda de Lourdes Almeida Leal (vice-reitora da UFCG) e Ivã Barbosa Luciano (Coordenador de Gestão de Pessoas no Campus Esperança do IFPB, filho do homenageado).
Concluída a saudação do confrade Roniere, coube-me proferir o discurso de posse, cujo teor transcrevo, a seguir, na íntegra:
Excelentíssimo Senhor Vanderley de Brito, Presidente do Instituto Histórico de Campina Grande, ilustres confrades e confreiras, autoridades presentes, Senhoras e Senhores, Boa noite!
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pelo dom da vida.
Rendo homenagem (in memoriam) aos meus pais, Pedro Antonio Luciano e Francisca Fernandes Luciano, de quem herdei a formação moral, os valores éticos e os exemplos de retidão que me guiam até hoje.
À minha esposa, Vânia, minha gratidão, pois ela é a luz que ilumina meu caminho. Sem ela, minha travessia seria muito mais difícil e, certamente, eu seria menos feliz.
Igualmente, expresso minha gratidão aos meus filhos, Pablo e Ivã, e à minha filha Érika, mãe dos meus queridos netos João e Júlia, pelo amor e pela ternura compartilhados.
Neste momento tão especial, registro, com carinho, a presença de todas as pessoas amigas que aqui vieram. A cada um de vocês, dirijo o meu mais sincero agradecimento.
Aos que, por motivos diversos, não puderam comparecer, mas enviaram suas mensagens, agradeço pela delicadeza e pela atenção.
Senhoras e Senhores, recebo nesta noite, com humildade, este honroso título de Sócio Efetivo do Instituto Histórico de Campina Grande — uma distinção que me toca profundamente e reforça a minha responsabilidade como cidadão.
Este título não é apenas uma distinção formal; é, sobretudo, um compromisso renovado com a preservação dos valores históricos que caracterizam a ousadia visionária dos fundadores desta Casa.
Oportuno lembrar que o Instituto Histórico de Campina Grande não é apenas uma entidade que guarda documentos e memórias; ele é, também, um farol que ilumina os caminhos da nossa identidade.
Em suas salas, arquivos e publicações, repousam as vozes do passado, as lições do presente e as sementes do futuro. Aqui, compreendemos que preservar a história não é ato de saudosismo, mas sim um exercício de cidadania e de amor à nossa terra, mantendo viva a nossa memória coletiva.
Campina Grande é uma cidade marcada pela coragem de seu povo, pela capacidade de se reinventar e pela força dos que sonharam e construíram uma cidade que se tornou referência no Nordeste e no Brasil.
Portanto, integrar este Instituto é assumir o compromisso de cuidar desse legado, de proteger nossas memórias e de contribuir para que as futuras gerações conheçam a verdadeira grandeza desta cidade.
Lembro, ainda, que a história é feita não apenas pelos grandes feitos, mas, também, pelas ações simples de homens e mulheres anônimos que, no cotidiano, edificaram as bases culturais, econômicas e sociais de Campina Grande.
O nosso trabalho no IHCG é, também, dar voz a essas trajetórias silenciosas, que, muitas vezes, nos ajudam a compreender quem somos.
Assim, na condição de novo membro do Instituto Histórico de Campina Grande, assumo o compromisso de honrar o legado dos que me antecederam, buscando nas ações ousadas do passado a motivação para avançar rumo ao futuro.
Por isso, concluo este discurso evocando os versos do compositor Taiguara, que expressam com sensibilidade poética o espírito desta noite:
“E que o passado abra os presentes pro futuro,
Que não dormiu e preparou (que não dormiu e preparou),
O amanhecer é seu, o amanhã é seu, o amanhecer, o amanhecer…”
Muito obrigado!
Atenção: Os artigos publicados no ParaibaOnline expressam essencialmente os pensamentos, valores e conceitos de seus autores, não representando, necessariamente, a linha editorial do portal, mas como estímulo ao exercício da pluralidade de opiniões.
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