Montar uma equipe de futebol tendo muito dinheiro também é um desafio.  O Manchester United –  um dos clubes mais ricos do mundo –  está sem títulos na Inglaterra há anos. O Manchester City, outro clube bilionário, está com o mesmo time que ganhou a Premier League 2023/2024, mas este ano vem amargando dissabores.  

          Imaginem o tamanho do desafio pra quem monta um time contanto as moedas.   Em Campina Grande por exemplo, o Campinense só tem calendário para jogar pouco mais de um mês por ano e o Treze atua na última divisão do campeonato brasileiro. Logo, só desavisados ou desempregados desembarcam por aqui. Ou atraídos pelo Maior São Joao do Mundo. 

         Com orçamento pífio, os clubes de Campina sequer podem assumir uma folha salarial de R$ 400 mil por mês. Esse valor já é pago apenas a um jogador que disputa a serie B. Logo os dirigentes de Treze e Campinense estão fazendo mágica pra montar equipes competitivas a cada ano. Uma vez que o mercado quando oferta jogadores de razoável nível técnico, a busca é por clubes que disputam as séries B, de preferência, ou C como segunda opção. 

       Com a grana curta é uma loteria performar bem em contratações. Pagando esse preço, o Campinense já está de férias e o Treze  só não se despedirá sábado do paraibano se houver uma metamorfose. 

     Criticar dirigentes é uma forma desleal de acusar quem ainda arrisca – movido pela paixão, administrar o improvável.  E se a SAF não desembarcar na Rainha da Borborema, a tendência do futebol de Campina doravante, é assistir de camarote o sucesso do Botafogo e Serra Branca. Uma pena pra quem já teve o seu CLASSICO DOS MAIORAIS como o segundo maior do interior do país.