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Alexandre Moura

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Engenheiro Eletrônico, MBA em Software Business e Comércio Eletrônico, Diretor da Light Infocon Tecnologia S/A e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP – Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas Tecnológicas.

INSA: guardião da Caatinga e do desenvolvimento sustentável do Nordeste

Por Alexandre Moura
Publicado em 10 de julho de 2025 às 8:39

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O INSA – Instituto Nacional do Semiárido (www.gov.br/insa/pt-br) é uma instituição pública de pesquisa científica e tecnológica, vinculada ao MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, cuja atuação é estratégica para o desenvolvimento sustentável da Região Nordeste do Brasil, especialmente do bioma da Caatinga.

Instalado oficialmente, por meio da Lei nº 10.860, de 14 de abril de 2004, o INSA tem sua sede localizada em Campina Grande, Paraíba, (inicialmente, teve uma sede “provisória” no prédio da ACCG – Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande, antes da construção das instalações atuais) desde então, tornou-se uma referência nacional em estudos voltados às particularidades ambientais, climáticas, sociais e econômicas do Semiárido brasileiro.

A criação do INSA foi motivada pela necessidade de compreender e propor soluções científicas, para os desafios históricos enfrentados pela população do Semiárido, uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas do planeta.

Ao longo dos anos, o Instituto vem assumindo o importante papel de ser gerador de conhecimento e tecnologias voltadas à convivência sustentável com o Semiárido, superando a lógica tradicional da “luta contra a seca” e promovendo o conceito de “convivência com o semiárido”.

INSA – Instituto Nacional do Semiárido: Guardião da Caatinga e do Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (II)

A principal missão do INSA é “desenvolver e articular pesquisas científicas e tecnológicas interdisciplinares, voltadas para o uso racional dos recursos naturais e a promoção da qualidade de vida das populações que habitam a região”.

A instituição trabalha em estreita colaboração com universidades, centros de pesquisa, governos, organizações da sociedade civil e comunidades locais.

O INSA desempenha um papel central na preservação e valorização da Caatinga — o único bioma exclusivamente brasileiro.

Apesar de sua biodiversidade única e importância ecológica, a Caatinga ainda é um dos biomas mais ameaçados e menos protegidos do país.

Por meio de estudos e pesquisas, o Instituto contribui para o conhecimento aprofundado da fauna, flora, regimes hídricos e práticas agrícolas adaptadas ao clima local.

O INSA vem trabalhando por exemplo, no monitoramento ambiental da Caatinga, na criação e desenvolvimento de bancos de sementes nativas, na pesquisa de soluções agroecológicas adaptadas ao clima da região e incentivando a recuperação de áreas degradadas.

INSA – Instituto Nacional do Semiárido: Guardião da Caatinga e do Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (III)

Além disso, atua na construção de indicadores que orientam políticas públicas de preservação e uso sustentável do bioma.

O INSA tem também, proposto/realizado ações/pesquisas, relacionadas à segurança hídrica, e na produção de alimentos. A instituição desenvolve e dissemina tecnologias apropriadas, como sistemas de captação e uso eficiente de água, manejo sustentável de solos e pastagens, energias renováveis e práticas agrícolas resilientes.

O Instituto atua ainda como importante centro de formação e capacitação, promovendo oficinas, cursos e eventos científicos que fortalecem a base do conhecimento regional. Seus projetos multidisciplinares possibilitam a construção de soluções tecnológicas inovadoras alinhadas às realidades do Semiárido.

INSA – Instituto Nacional do Semiárido: Guardião da Caatinga e do Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (IV)

Em sua trajetória nesses pouco mais de 20 anos desde sua instalação, o INSA vem se consolidando, como uma referência científica (no Brasil e exterior) em estudos sobre zonas áridas e semiáridas.

Com atuação que transcende a dimensão acadêmica, exercendo impacto direto na formulação de políticas públicas e no fortalecimento dos arranjos produtivos locais, sempre com foco na sustentabilidade ambiental. A resiliência das populações do Semiárido e a preservação da Caatinga dependem cada vez mais do conhecimento científico e tecnológico, aliados à “sabedoria tradicional”.

O Instituto é muito mais que um centro de pesquisa: é um agente de transformação territorial e ambiental, cuja atuação fortalece a identidade do Nordeste brasileiro e contribui, decisivamente, para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo para toda a população do Semiárido.

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