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Benedito Antonio Luciano

Benedito Antonio Luciano

Professor Titular aposentado do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Bons filmes e bons diretores

Por Benedito Antonio Luciano
Publicado em 24 de abril de 2024 às 8:57

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Adotando critério puramente subjetivo, seguem algumas sugestões de filmes que não devem faltar na cinemateca dos apreciadores da sétima arte, começando pelo famoso “Cidadão Kane” (1941), primeiro longa-metragem dirigido por Orson Welles (1915-1985). Outros filmes famosos dirigidos por ele são: “Soberba” (1942); “A marca da maldade” (1958); e “O processo” (1962).

Na sequência, uma obra-prima do neorrealismo italiano: “Ladrões de bicicleta” (1948), dirigido pelo italiano Vittorio De Sica (1902-1974), ganhador do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, além de ter sido indicado na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. “Ladrões de bicicleta” foi realizado com atores não profissionais e filmado nas ruas de Roma.

Dentre os filmes franceses, talvez o mais destacado seja “Acossado” (1959), primeiro longa-metragem dirigido pelo cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard (1930-2022). Estrelado por Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg, “Acossado” é um marco da “Nouvelle Vague”, pois mudou o cinema francês do pós-guerra, impondo um toque de renovação, caracterizado por cenas rodadas com câmara de mão e saltos temporais.

Como representantes do expressionismo alemão as sugestões recaem sobre os filmes “Metrópolis” (1927), de Fritz Lang (1890-1976); “O gabinete do Dr. Caligari” (1919), de Robert Wiene (1873-1938); e “Nosferatu, uma sinfonia de horrores” (1922), de Friedrich Wilhelm Murnau (1888-1931).

O cinema russo pode ser representado por filmes do diretor Serguei Eisenstein (1898-1948), dentre eles: “O encouraçado Potemkin” (1925); “Outubro” (1928); “A Greve” (1925); “Alexandre Nevski” (1938); e “A balado do soldado” (1959), dirigido por Gregori Chukhrai.

O cinema espanhol pelos filmes de Luis Buñuel (1900-1983), dentre eles: “Um cão andaluz” (1929); “A idade do ouro” (1930); “Os esquecidos” (1950); “O alucinado” (1953); “Viridiana” (1961); “O anjo exterminador” (1962); “A bela da tarde” (1967); “A Via Láctea” (1969); e “O discreto charme da burguesia” (1972).

O cinema sueco por Ingmar Bergman (1918- 2007), diretor dos filmes: “O sétimo selo” (1956); “Morangos silvestres” (1957); “A fonte da donzela” (1960); “Quando duas mulheres pecam” (1966); “A hora do lobo” (1967); “Vergonha” (1968); “Gritos e sussurros” (1972); “Cenas de um casamento sueco” (1973); “A última noite de Boris Grushenko” (1975); e “Fanny e Alexander” (1982).

Do cinema japonês, destaque para os filmes “Os sete samurais” (1954), dirigido por Akira Kurosawa (1910-1998); “A Mulher da Areia” (1964), de Hiroshi Teshigahara (1927-2001), ganhador do Prêmio Especial do Júri no Festival de cinema de Cannes e indicado ao Oscar de melhor direção e melhor filme estrangeiro; e “As 4 faces do medo” (1964), de Masaki Kobayashi (1916-1996), ganhador do Prêmio Especial do Júri no Festival de cinema de Cannes.

Do cinema brasileiro, os filmes sugeridos são: “Limite” (1931), dirigido por Mário Peixoto (1908-1992); “Ganga Bruta” (1933), de Humberto Mauro (1897-1983); “O cangaceiro” (1953), de Lima Barreto (1906-1982); “O pagador de promessas” (1962), de Anselmo Duarte (1920-2009); “Os cafajestes” (1962), de Ruy Guerra; “Vidas secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos (1928-2018); “Deus e o diabo na terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha (1939-1981); “São Paulo sociedade anônima” (1965), de Luís Sérgio Person (1936-1976); “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988); “Dona Flor e seus dois maridos” (1976), de Bruno Barreto; “Bye, bye Brasil” (1979), de Carlos Diegues; “O homem que virou suco” (1981), de João Batista de Andrade; e “O auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes.

De fato, uma lista como esta, por mais longa que fosse, continuaria incompleta, mesmo que nela fossem incluídas obras de grandes cineastas como: Alain Resnais (1922-2014); Alfred Hitchcock (1899-1980); Anatole Litvak (1902-1974); Billy Wilder (1909-2002); Carol Reed (1906-1976); Charlie Chaplin (1889-1977); D. W. Griffith (1875-1948), David Lean (1908-1991); Elia Kazan (1909-2003); Federico Fellini (1920-1993); François Truffaut (1932-1984); Frank Capra (1897-1991); Fred Zinnermann (1907-1997); Fritz Lang (1890-1976); George Cukor (1888-1983); George Stevens (1904-1975); Georges Méliès (1861-1938); Jean Cocteau (1889-19630; John Ford (1894-1973); John Huston (1906-1987); John Sturges (1910-1992); Luchino Visconti (1906-1976); Michelangelo Antonioni (1912- 2007); Otto Preminger (1905-1986); Pier Paolo Pasolini (1922-1975); René Clément (1913- 1996); Roberto Rossellini (1906-1977); Robert Wise (1914-2005); Sam Peckinpah (1925-1984); Stanley Kubrick (1928-1999); Victor Fleming (1889-1949); William Wyler (1902-1981); e Walter Hugo Khouri (1929-2003).

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