Deputado sai da defensiva
Foto: ParaibaOnline
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´Padre Genival´
O ´padre´ que é admirado em qualquer esquina de Campina Grande.
É assim que é apresentado Dom Genival Saraiva de França, terceiro entrevistado deste colunista na 1ª temporada da série ´Pelo Avesso´, conteúdo exclusivo do ParaibaOnline, já disponível.
Serviço
Acesse aqui a conversa na íntegra.
Garimpo
Foi assertiva a homilia do bispo de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, na chamada ´Missa dos Santos Óleos´, celebrada na última Quinta-feira Santa, perante todo o clero diocesano.
A seguir, alguns trechos.
Momento adverso
“Sabemos que o sacerdote é um homem inserido num contexto sujeito aos desafios e mudanças de cada período. Este momento da história humana, com certeza, não é o dos mais fáceis.
“Sarar”
“Sabemos ainda que também temos diante de nós o grande desafio de manter-nos sadios para ajudarmos a sarar os que doentes ficaram e a preservar da enfermidade os que estão sãos.
“Lenitivo”
“É igualmente para isto que a Unção que recebemos serve: para curar e preservar das enfermidades existenciais a humanidade, levando-lhe o lenitivo da esperança, que não está no que vemos neste mundo, mas no Céu, naquele Reino que Jesus nos trouxe, embora a atualidade também deva ser cumulada e tocada pela esperança.
“Grande desafio
“Imaginemos, portanto, o grande desafio do nosso tempo em que a humanidade deseja independer de Deus; em que a humanidade tende ao perigo de uma autorreferencialidade.
Secularismo
“O sacerdote, além da denúncia de que a nossa sociedade caminha para um secularismo e para a perda do sentido da transcendência, que faz de Deus um esquecido, ou quiçá uma figura mítica, deve demonstrar com a sua própria vida ungida uma liberdade interior que somente Deus concede.
´Ditadura do eu´
“Ora, sabemos que, sem a referência divina, a subjetividade vira uma ditadura do eu: ´eu quero assim, eu penso assim…´. Na acentuação do individualismo, o sujeito vira um mundo à parte do todo. Neste contexto, a comunidade começa a esfacelar-se, pois o sujeito não se sente pertença´. A comunidade dá lugar a um processo de isolamento.
´Executivo do sagrado´
“No desafio que enfrenta, o sacerdote dos nossos tempos deve cuidar para não se tornar um ´executivo do sagrado´. Diante da ditadura do tempo, onde somos atarantados por tantos compromissos e cobranças, a vida acelerada leva-nos à sensação de que o que fazíamos antes, num determinado período de tempo, não dá para fazer agora. E, nisto, pomos desculpas, inclusive, para não rezarmos bem.
Pela metade
“Quantas vezes, estamos conversando com pessoas e resolvendo coisas no celular, sem querer nos entregarmos verdadeiramente ao encontro com o outro? E, quando comparecemos diante desse outro, não o estamos por inteiro.
Consumismo
“Outra característica deste tempo, que leva um coração sacerdotal à secura da desesperança é o consumo, pai de uma série de desgraças. Nossa sociedade vai apresentando necessidades não existentes para seduzir o interlocutor a comprar desesperadamente. E, para facilitar a vida da pessoa, o mercado se desdobra em propagandas mirabolantes.
´Conforto´
“Uma das desgraças é o ´conforto´. É justificável que se tenha coisas para facilitar a vida, mas a corrida exagerada por isso gerou pessoas frágeis, sem o mínimo de espírito de resiliência e de resistência.
“Preguiça”
“O conforto pode levar-nos a uma proximidade com a preguiça, ao que os sacerdotes, além dela, correm o risco de também se deixar levar pelo discurso de consumo, esquecendo-se de reconhecer o caminho do sacrifício e da renúncia da vontade como aquele de identificação com o Homem das dores, macerado pelo sofrimento.
Aparência
“O mundo descartável da desesperança leva ainda a sociedade a valer-se de um ditame meramente estético, onde os padrões de beleza dominam as mídias sociais, eivados de pecado e distintos de Deus, fonte de toda pureza, beleza e bondade.
Cuidar
“Quem é o sacerdote em meio a este mundo doente pela falta de esperança? É aquele que se deixa ser atraído pela gratuidade de uma vida entregue a Deus. É aquele que cuida dos que lhe foram confiados. É aquele que sabe os limites e os comunica aos outros. É aquele que não negligencia a missão, mas também não se deixa sobrecarregar pelos muitos trabalhos”.
´Santo padre´
Compartilho a seguir, trechos da pregação escrita pelo papa Francisco e igualmente dedicada aos sacerdotes, igualmente na última quinta-feira.
“Oásis de graça”
“Quando nos deixamos instruir por Ele, o nosso ministério torna-se um ministério de esperança, porque em cada uma das nossas histórias Deus abre um jubileu, isto é, um tempo e um oásis de graça. Perguntemo-nos: estou a aprender a ler minha vida ou tenho medo de o fazer?
“Palavra a cumprir”
“Queridos sacerdotes, todos nós temos uma Palavra a cumprir. Cada um de nós tem uma relação com a Palavra de Deus que vem de longe. Colocamo-la ao serviço de todos somente quando a Bíblia continua a ser a nossa primeira casa. Nela, cada um de nós tem páginas que lhe são mais caras, o que é bom e importante! Ajudemos também outros a encontrar as páginas das suas vidas.
Chamamento
“Deus continua a chamar-nos para que o amor não se enfraqueça (…) Quando as palavras se tornam realidade em nós, o povo sente o seu sopro (…) Podemos tornar-nos uma profecia cumprida, e isso é bonito!
“Nunca falha”
“Acreditar, sim! Acreditar que Deus não me falha! Deus nunca falha.
“Tempo messiânico”
“Somente Deus sabe como a messe é grande. Nós, os operários, experimentamos o trabalho e a alegria da colheita. Vivemos depois de Cristo, no tempo messiânico. Lancemos para longe o desespero!
“Casa ferida”
“O campo é o mundo. A nossa casa comum tão ferida e a fraternidade humana tão negada, embora indelével, impelem-nos a fazer escolhas. A colheita de Deus é para todos: um campo vivo, no qual o que se semeou cresce cem vezes mais.
“Óleo da alegria”
“Na nossa missão, sejamos animados pela alegria do Reino, que compensa todo o esforço. Realmente, todos os agricultores conhecem épocas em que não se vê germinar nada. Também elas não faltam nas nossas vidas. É Deus que faz crescer e que unge os seus servos com o óleo da alegria.
Amor ilimitado
“Muitos medos habitam em nós e terríveis injustiças nos rodeiam, mas um mundo novo já despontou. Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu Filho, Jesus. Ele unge as nossas feridas e enxuga as nossas lágrimas. É d’Ele o reino e a glória para todo o sempre. Amém”.
´Deserções´
O pedido de urgência para tramitação do projeto de anistia para os envolvidos no ´8 de Janeiro´, protocolado pelo Partido Liberal, conta com 262 assinaturas, 146 das quais (56%) de parlamentares que integram legendas que compõem a base do governo Lula.
Sábado é dia de poesia
“A bandeira acredita/ Que a semente seja tanta/ Que essa mesa seja farta/ Que essa casa seja santa, ai, ai/ Que o perdão seja sagrado/ Que a fé seja infinita/ Que o homem seja livre/ Que a justiça sobreviva, ai, ai…” (Ivan Lins, cantor e compositor).
Serviço
Assista a música aqui.
Reação do conterrâneo
O paraibano Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara Federal, saiu da ´defensiva´ e defendeu as suas realizações desde que assumiu o cargo no começo de fevereiro último.
Ele estava ´acuado´ diante da pressão dos bolsonaristas para que coloque em votação do projeto de anistia para os envolvidos no famoso ´8 de janeiro´ de 2023 em Brasília.
“Quando assumi a Presidência da Câmara, deixei claro que meu compromisso era ampliar a eficiência da Casa através do diálogo e da conciliação”, enfatizou em postagem no ´X´ (antigo Twitter).
“Se Cristo não ressuscitou, é vã nossa fé” (apóstolo Paulo)…
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