Arimatéa Souza

Armas foram liberadas para pessoas com mandado de prisão em aberto

Arimatéa Souza
Publicado em 17 de março de 2024 às 21:27

imagem ilustrativa arma de fogo

Foto: Pixabay

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O Exército emitiu licenças de CACs (CACs) para condenados por crimes como tráfico de drogas, roubo e homicídio, para pessoas com mandados de prisão em aberto e para suspeitos de serem laranjas do crime organizado.

O cenário está descrito em um relatório sigiloso do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o trabalho de controle de armas feito pelos militares entre 2019 e 2022, divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo.

No período, 5.235 pessoas em cumprimento de pena puderam obter, renovar ou manter os chamados certificados de registro.

O Exército também liberou armas de fogo a 2.690 pessoas que estavam foragidas.

O Estatuto do Desarmamento condiciona o acesso a armas somente a pessoas que comprovem serem idôneas, ou seja, que não estejam respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.

Com 139 páginas, a auditoria feita pelo TCU é o mais completo raio X do período em que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) incentivou o armamento de civis no País.

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