Turismo & Gastronomia

Especialista fala sobre pães embalados e avanços tecnológicos da panificação

Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2025 às 14:48

norival monteiro

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

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No seu quadro semanal “Do Grão ao Pão”, exibido pela Rádio Caturité FM, o dirigente sindical Norival Monteiro abordou nesta semana o tema dos pães embalados e destacou os impactos da tecnologia e da embalagem na durabilidade e qualidade desses produtos.

Segundo ele, a maior parte dos pães embalados é composta por versões macias, que possuem uma vida útil estendida.

“Hoje temos produtos com validade de até 180 dias. Isso só é possível graças ao avanço tecnológico. Mas é importante destacar: o pão embalado não é vilão. Ele tem sua praticidade, mas não se compara ao fresquinho feito na padaria, seja o de leite, de forma, de hambúrguer ou o pão francês”, afirmou.

Norival explicou que quanto maior a validade de um produto, maior a necessidade de conservantes na sua composição. Ele também destacou o uso crescente das enzimas na panificação, que ajudam a manter a qualidade e a textura das massas, especialmente em pães congelados.

Outro ponto levantado foi o papel da embalagem. Segundo ele, o plástico preserva melhor o pão, evitando a perda de umidade e mantendo a maciez. Já a embalagem de papel permite que o pão “respire”, mas acelera o processo de ressecamento.

“O pão embalado precisa ser protegido do contato com o ar, porque as leveduras e os reagentes suspensos podem interferir na qualidade do produto. A embalagem garante conservação e padrão de qualidade. O consumidor não deve confundir pão embalado com pão de baixa qualidade: cada tipo atende a uma necessidade diferente”, destacou.

Norival também aproveitou para dar dicas aos ouvintes sobre como recuperar o pão ressecado em casa:

“Se você esqueceu o pão por alguns dias, basta borrifar um pouco de água e levar ao forno. Ele volta a ficar crocante e saboroso. O pão francês, se respeitado o processo, pode durar até cinco dias sem mofar, apenas endurecendo”, explicou.

O quadro terminou com referências aos avanços apresentados na Fipan, a Feira Internacional da Indústria de Panificação e Confeitaria, realizada em São Paulo. Monteiro destacou a importância de eventos como esse para aproximar profissionais das novidades globais do setor.

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