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Turismo & Gastronomia
Foto: ParaibaOnline
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Chega o frio e, com ele, a vontade de apreciar uma comida que ajude a aquecer o corpo de dentro para fora. Então, no momento de escolher o cardápio, uma das primeiras opções que surgem no imaginário popular é a sopa, que além de aquecer o paladar nos dias frios, também permite múltiplas combinações de ingredientes. Apesar dessa versatilidade, e de ser um alimento popular, a sopa também costuma dividir opiniões. Existem aqueles que amam e, também, os que questionam: sopa é mesmo janta?
Do ponto de vista da qualidade alimentar, a nutricionista Amanda Albuquerque destaca que sim, a sopa não só é uma opção para o jantar, como também pode ser uma refeição completa, desde que feita com os ingredientes certos.
“Se a sopa é janta ou não? A resposta é: depende do jeito que você prepara a sua sopa. Se ela for feita com água, legumes, pouquíssima verdura, então ela pode ser leve demais para substituir uma refeição completa. Mas, se ela for bem preparada, bem montada, com grupos certinhos dos alimentos corretos, a sopa, sim, vai ser uma refeição bem nutritiva, equilibrada e ideal para o jantar. Especialmente para esses dias tão bons que a gente está tendo agora, bem frios”, explicou a nutricionista.
Ou seja, quando bem equilibrada e feita com os ingredientes corretos, a sopa se transforma em uma refeição completa, nutritiva e que é perfeita para aquecer o corpo nas noites frias.
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Já para Fátima Lucena, proprietária da Soparia, uma das casas de sopa mais tradicionais de Campina Grande, definitivamente esse se tornou mais do que um simples prato: é o sustento de toda uma família. Com mais de duas décadas de história e uma clientela fiel, o estabelecimento ficou conhecido pelo sabor e pela diversidade do cardápio.
De acordo com a empreendedora, a ideia da Soparia aconteceu logo que ela se aposentou e viu-se sem fazer nada. Foi então que, junto com a filha, resolveu apostar em um novo negócio.
“Quando me aposentei, terminei a história lá fora e fiquei sem ter o que fazer. Aí pensei: vamos fazer alguma coisa, vamos fazer uma sopa. Então, minha filha disse: vamos fazer, eu preparo uns temperos e a gente testa na vizinhança. Se aprovarem, a gente inicia uma produção. Fomos reproduzindo os temperos, organizando as sopas e mostrando para os vizinhos. E foi assim que surgiu e deu certo. Minha filha trouxe uma porção de pessoas para cá, todo mundo aprovou e foram trazendo família, trazendo amigos, e o povo foi gostando”, recordou Fátima Lucena.
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Ao longo desses 23 anos de história, a Soparia demonstra que desafios podem, sim, ser superados e que a união familiar pode contribuir para o sucesso de um negócio. Com 12 tipos de sopas já produzidas durante todos esses anos, incluindo opções como ervilha, camarão e bacalhau, duas ganharam destaque no cardápio e se tornaram o carro-chefe da Soparia: carne e cabeça de galo.
“A de carne acaba às sete e meia da noite. Aí a gente fica vendendo as outras, porque a de carne a gente faz um caldeirão enorme, mas acaba rápido. E eu acho que outra das mais pedidas é a cabeça de galo. Muita gente chega aqui: ‘Eu nunca esqueci da sua sopa’, ‘sua sopa não tem em canto nenhum’, ‘a cabeça de galo daqui só existe aqui. Não existe igual em lugar nenhum’. E isso me gratifica, me deixa firme no que eu estou fazendo”, concluiu ‘Dona Fátima’, como é popularmente conhecida.
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