Autores comentam livro sobre ecossistema de inovação de Campina Grande

Foi lançado na última quinta-feira (21), durante a Feira do Empreendedor, o livro “Ecossistema de Inovação de Campina Grande e sua conexão estratégica com o Sebrae Paraíba”, primeira obra apresentada no novo Centro de Convenções da cidade. A publicação reúne, em 110 páginas, a trajetória do ambiente de inovação no interior da Paraíba e o papel decisivo do Sebrae no fomento à pesquisa, tecnologia e empreendedorismo.

Em entrevista à Rádio Caturité FM, o empresário Alexandre Moura (foto), um dos autores, destacou que o Sebrae tem raízes em Campina Grande e que o livro resgata essa história:

“Pouca gente sabe, mas o Sebrae nasceu aqui em Campina Grande, em 1967, dentro do prédio da Associação Comercial. Nós reunimos no livro a história de Lynaldo Cavalcanti, do Polo Educacional da Universidade Federal de Campina Grande e os dados do Sebrae nesse período. Foi um trabalho interessante, lançado de forma rápida para coincidir com a Feira do Empreendedor, que traz muita gente de fora. O livro mostra como esse ecossistema foi construído com professores, pesquisadores e gestores que trabalharam para chegarmos ao que temos hoje”, afirmou.

Moura também destacou a participação do cientista Silvio Meira, um dos criadores do Porto Digital do Recife, que escreveu o prefácio da obra e participou do lançamento em Campina Grande.

Foto: ParaibaOnline

A coautora Ediene Souza (foto) ressaltou que parte do conteúdo vem de sua tese de doutorado, na qual estudou a memória do Sebrae e a trajetória do professor e reitor Lynaldo Cavalcanti.

“O Sebrae Paraíba nasceu exatamente no dia 27 de agosto de 1967, na antiga Escola Politécnica. As primeiras ideias do que hoje conhecemos nasceram de Lynaldo Cavalcanti, que já na década de 1960 buscava convênios internacionais e parcerias para trazer inovação. A obra traz esse resgate histórico e mostra a importância de Campina para o país e até para o mundo. Ficamos surpresos ao perceber que o livro já foi baixado e lido em países como a Albânia. Isso mostra que a inovação não tem fronteiras”, destacou.

Ediene frisou ainda que a obra não encerra a discussão: “A inovação não para, e nós também não podemos parar. A ideia é que outras edições venham para dar continuidade a esse registro histórico e inspirar novos projetos.”