Tecnologia

Invenção: UFCG conquista patente voltada para a indústria alimentícia

Da Redação com Ascom
Publicado em 16 de maio de 2025 às 9:19

ciência e saúde

Foto: Pixabay/ilustrativa

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No topo do Ranking Nacional de Depositantes Residentes de Patentes de Invenção – 2023, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) conquistou sua segunda carta-patente. A invenção – um gelado prebiótico sem lactose à base de batata-doce (Ipomea batatas L.) – é voltada para pessoas com intolerância à lactose, que buscam alternativas alimentares funcionais. A patente foi concedida pelo INPI no último dia 6 de maio.

Fruto de um projeto de pesquisa de Iniciação Tecnológica com foco em alimentos funcionais e acessíveis, desenvolvido na graduação do curso de Engenharia de Alimentos, do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN), sob a orientação da professora Thaisa Abrantes Souza Gusmão, a invenção levou cerca de dois anos para ser criada.

De acordo com a professora Thaisa e os demais inventores – Aline Costa de Sousa, Kamila Vieira Rapouso de Araújo e Rennan Pereira de Gusmão – a solução passou pelas etapas de formulação, testes laboratoriais, análises sensoriais e de estabilidade do produto, até chegar a uma composição ideal que alia sabor, textura e benefícios nutricionais.

O produto pode ser comercializado como sobremesa saudável em supermercados, escolas, hospitais, academias e estabelecimentos que ofertam alimentação alternativa. É especialmente benéfico para pessoas intolerantes à lactose, veganos, celíacos e indivíduos que buscam uma alimentação funcional, rica em prebióticos, contribuindo para a saúde intestinal.

“A concessão dessa patente representa o reconhecimento do potencial científico e tecnológico desenvolvido na UFCG. É um marco importante, pois comprova que nossas pesquisas têm aplicabilidade real e podem impactar positivamente a sociedade, tanto na área da saúde quanto da inovação alimentar. Além disso, reforça o papel das instituições públicas no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inclusivas”, destaca a professora Thaisa Gusmão.

A carta-patente tem validade de 20 anos, a partir da data de depósito, que foi do dia 25 de abril de 2018.

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