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O professor e coordenador de cursos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande, Zárak Barreto, concedeu entrevista à Rádio Caturité FM nesta quinta-feira (26) para explicar a campanha NatalTech e a importância do descarte correto de resíduos eletrônicos, trazendo esclarecimentos importantes sobre o tema.
“Tudo o que compramos em lojas, como geladeiras, fogões, computadores e celulares, é considerado extra eletrônico. Mas esses resíduos são divididos em quatro categorias: grandes equipamentos, como geladeiras e máquinas de lavar; pequenos equipamentos e eletroportáteis, como torradeiras e aspiradores de pó; equipamentos de informática e telefonia, como computadores, tablets e celulares; e, por fim, pilhas e baterias portáteis”, detalhou Zárak.
O professor destacou a legislação que regula o descarte de resíduos eletrônicos no Brasil. “A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, Lei 12.305 de 2010, determina que os fabricantes são responsáveis pela destinação correta de pilhas e baterias, entre outros equipamentos. Essa separação é fundamental para garantir que esses resíduos sejam tratados de forma adequada.”
Zárak explicou que o NatalTech foi criado para oferecer à população uma forma de descartar itens obsoletos ou danificados, promovendo a reutilização e reciclagem de materiais.
“A campanha possibilita a entrega de resíduos em dois ecopontos, sendo o principal deles a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, ao lado do Museu Vivo de Ciência e Tecnologia. Lá, uma equipe técnica realiza a triagem, verificando se os equipamentos podem ser reaproveitados. Computadores antigos, por exemplo, foram usados para montar cursos de introdução à tecnologia, como montagem e manutenção de computadores e eletrônica básica. Isso gera capacitação, emprego e renda para a população.”
Sobre equipamentos sem possibilidade de reaproveitamento, Zárak explicou que a Secretaria tem parceria com a SESUMA, que realiza a coleta e reciclagem adequada.
“O processo de reciclagem inclui até a remoção de metais preciosos, como o ouro presente em placas de circuito eletrônico, por meio de processos industriais especializados”, acrescentou.
O professor também desmistificou a ideia de que os resíduos eletrônicos oferecem risco à saúde humana.
“Um mito que eu quero desmistificar é que equipamentos eletrônicos, como um rádio velho, oferecem risco à saúde. Com exceção da poeira acumulada, eles não causam danos, desde que não sejam desmontados de forma inconveniente em casa. A separação correta e o envio aos ecopontos é o caminho mais seguro.”
Zárak finalizou com um convite à participação na campanha. “Quem quiser participar pode nos procurar na Secretaria ou entrar em contato pelo WhatsApp 98831-4447. Também pode acompanhar as ações pelo Instagram @sect.cg.
Ouça a entrevista:
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