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Mais uma vez, a posição da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) no topo do ranking nacional de registro de patentes de invenção foi destaque na imprensa nacional. Desta vez, a conquista foi abordada na edição desta terça-feira, dia 5, do jornal O Estado de SP.
Intitulada Como universidade no agreste nordestino virou líder em patentes no setor acadêmico, a matéria, de autoria da jornalista Roberta Jansen, analisa o surpreendente desempenho da UFCG, única universidade entre os três primeiros colocados (os outros foram a Petrobras e a Fiat) e à frente de grandes instituições, como a UFMG, Unicamp e a USP, reconhecendo o papel fundamental do Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica (NITT) no processo de conscientização e treinamento dos pesquisadores.
“O objetivo é proteger o conhecimento gerado nas nossas pesquisas, proteger antes de publicar”, explica o professor Aldre Morais, coordenador do NITT.
Autoridades científicas entrevistadas, como a presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, enalteceram o desempenho da UFCG.
“Eles são espetaculares; vêm crescendo em colaboração com a indústria, transformando conhecimento em produtos”, disse, citando outra razão para o bom desempenho da instituição: o alinhamento entre a universidade e o setor produtivo.
“Fazemos pesquisa de ponta em sintonia com as necessidades que a sociedade impõe. Muitas coisas nos chegam por meio das empresas, projetos de arquitetura, de design, de próteses médicas, e geramos estímulo para os grupos de pesquisa mais atentos às novas imposições dos nossos tempos. A universidade precisa estar atenta a esse dinamismo”, observou o reitor Antonio Fernandes.
Veja aqui a matéria publicada no jornal O Estado de SP.
Radiotelescópio Bingo
Além da posição da UFCG no ranking do registro de patentes, o jornal O Estado de SP também destaca a construção do radiotelescópio Bingo como um dos principais projetos científicos em implantação, “que deve entrar em funcionamento em 2025 e promete ser o maior da América Latina”.
O principal objetivo do instrumento é estudar a misteriosa energia escura, que forma a maior parte do universo. “O universo está em expansão acelerada, esse é o consenso”, diz, na matéria, o professor Amílcar Queiroz, coordenador do projeto. “Essa aceleração se dá pela energia escura. Nosso objetivo é estudar para obter mais informações sobre essa energia escura, como seria a estrutura dessa expansão acelerada”.
O radiotelescópio Bingo é um projeto internacional que conta com a participação de cientistas da UFCG, da Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de organismos internacionais da África do Sul, China, EUA, França, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai.
Está sendo construído na zona rural do município de Aguiar, região foi escolhida por ser um espaço geograficamente adequado e livre de poluição eletromagnética, sendo considerada a maior área de silêncio do Brasil.
Uma vez concluído, o Bingo será um dos primeiros telescópios do mundo a estudar cosmologia e astrofísica usando a faixa de rádio, inaugurando uma nova janela de observações do nosso universo. Com o radiotelescópio, será possível medir a expansão do universo e inferir sobre as propriedades da energia escura, podendo indicar a distribuição das galáxias logo após o Big Bang.
Veja aqui a matéria publicada no jornal O Estado de SP.
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