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Foto: Divulgação
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Durante participação no Jornal da Manhã, na Rádio Caturité FM 104.1, dentro da coluna Consultório JM, o médico Dr. Antônio Henriques explicou as causas, sintomas e formas de tratamento da fascite plantar.
Segundo o especialista, a doença atinge a fáscia plantar e causa a dor.
“Fascite plantar, dor na base do pé, é um processo inflamatório, degenerativo que afeta uma membrana do tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico que recobre a musculatura da sola do pé”, esclareceu.
Dr. Henriques alertou ainda para a importância de não confundir a fascite plantar com o esporão do calcâneo.
“São duas patologias diferentes, embora possam ser desencadeadas por lesões muito semelhantes: micro traumatismo e inflamações crônicas na região do calcanhar”, pontuou.
O médico destacou que, apesar de ser um transtorno de bom prognóstico, a recuperação costuma ser lenta, uma vez que ainda não se sabe a causa.
“Ainda não se conhece a causa da fascite plantar, mas na maioria dos casos a dor forte é provocada pelo estiramento excessivo dessa fáscia ou pela repetição de micro traumatismo nessa estrutura”, observou.
Ele acrescentou que estudos têm avançado na compreensão da doença.
“A dor pode estar associada a uma alteração estrutural mais condizente com processos degenerativos, causadas pela prática exagerada de exercícios físicos, sobrepeso ou idade”, afirmou.
Descrita por muitas pessoas como uma dor incapacitante, o médico explicou que:
“É uma dor forte como se fosse uma facada debaixo do pé perto do calcanhar […] inchaço e vermelhidão são outros sinais que podem estar presentes”, acrescentou.
De acordo com o especialista, a fascite plantar se manifesta principalmente entre os 40 e 60 anos.
“E pode afetar tanto homens como mulheres, pessoas com sobrepeso, atletas, mulheres que usam sapato com salto muito alto, os pés planos ou chatos e encurtamento do tendão de Aquiles”, apontou.
O diagnóstico, segundo ele, é inicialmente clínico, considerando sintomas e fatores de risco.
“Exames de Raio-X e ultrassom podem ser úteis para estabelecer o diagnóstico diferencial”, disse.
Quanto ao tratamento, Dr. Henriques explicou que a maioria dos pacientes apresenta melhora sem necessidade de intervenção cirúrgica.
“Grande parte dos pacientes se beneficiam com o tratamento conservador que inclui repouso, aplicações de gelo e sessões de fisioterapia […] a terapia com ondas de choque tem se mostrado útil, o uso de palmilhas ortopédicas são recursos não farmacológicos que podem ter seus benefícios”, concluiu.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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