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Saúde e Bem-estar
Foto: Ilustrativa/Pixabay
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No quadro Saúde Mental, na Rádio Caturité, a psicóloga Josiplessis Marques fez uma reflexão importante sobre o caso do jovem de 19 anos que morreu ao entrar na jaula de uma leoa em João Pessoa.
Segundo ela, o histórico de vida do rapaz já apontava sinais claros de adoecimento mental, mas esses sinais não foram reconhecidos a tempo.
Relatos mostram que o jovem circulou por casas de passagem, teve entradas e saídas de delegacias e apresentava comportamentos que iam muito além da delinquência. Havia indícios de desconexão mental, além de histórico familiar de esquizofrenia e abandono afetivo. Mesmo assim, tudo sempre foi tratado como simples comportamento inadequado.
A psicóloga destacou que muitos casos graves exigem intervenção especializada e que pessoas em sofrimento psíquico nem sempre conseguem buscar ajuda sozinhas. Por isso, ela defende avaliações mais qualificadas, preparo das equipes de segurança e assistência e maior estrutura em saúde mental para internação quando necessária.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo
A morte do jovem, segundo Josiplessis, reforça a urgência de um olhar mais sensível e técnico para identificar quadros psicóticos antes que tragédias aconteçam.
A sociedade precisa discutir e aprimorar o cuidado com pessoas que sofrem adoecimento mental, assim como faz com outras doenças graves.
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