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Saúde e Bem-estar
Foto: CBO/Divulgação
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“A catarata é uma lesão ocular caracterizada pela opacificação do cristalino, a “lente natural” localizada atrás da íris, responsável por permitir a passagem dos raios de luz até a retina. Quando essa estrutura perde sua transparência, a formação das imagens fica comprometida, prejudicando a visão”.
Foi o que explicou o médico Antônio Henriques, na coluna “Cosultótio JM” deste sábado, 22, durante o Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM.
Segundo ele, a evolução da catarata costuma ser lenta. Em muitos casos, ela surge primeiro em um olho e só mais tarde no outro. O portador passa a ter dificuldade para enxergar com nitidez, já que a luz não alcança totalmente a retina, onde estão os receptores responsáveis pela visão.
“No estágio inicial, a sensação é semelhante a olhar por uma lente embaçada ou por trás de uma névoa. Com o agravamento da doença, a visão fica cada vez mais prejudicada, podendo limitar-se a vultos e, em casos extremos, evoluir até a cegueira. Outros sintomas possíveis incluem visão dupla, sensibilidade à luz, distorção de imagens e alteração na percepção das cores. As dificuldades podem afetar tarefas simples do dia a dia, como dirigir, ler, caminhar ou realizar atividades manuais”, frisou.
Ainda conforme o médico, a catarata pode ser congênita – mais rara, presente desde o nascimento por causas genéticas ou infecções como rubéola, sífilis e toxoplasmose no início da gestação —, ou adquirida, geralmente associada ao envelhecimento. Apesar de ser mais comum após os 50 anos, fatores como diabetes, uso inadequado de colírios com corticóides, inflamações intraoculares, traumas na região dos olhos e exposição excessiva à radiação também podem desencadear a doença.
“O diagnóstico é feito por um médico oftalmologista, por meio de exame clínico que identifica alterações no cristalino. Uma das características observadas é o esbranquiçamento da pupila, já que a lente, antes transparente, perde sua clareza. O tratamento da catarata é exclusivamente cirúrgico. O procedimento, considerado simples e realizado sob anestesia local, consiste na substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular artificial, devolvendo a função da visão. Há diferentes modelos de lentes, algumas capazes inclusive de corrigir problemas como miopia, hipermetropia e astigmatismo, reduzindo a necessidade de óculos para longe e, em alguns casos, também para perto”, comentou.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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