Fisioterapia: uma profissão que transforma vidas

No último dia 13 de outubro foi celebrado o Dia do Fisioterapeuta, data que homenageia os profissionais responsáveis por promover saúde, reabilitação e qualidade de vida. Para marcar a ocasião, a reportagem da Caturité FM conversou com a fisioterapeuta Anne Samilly Moreira, especialista em pilates, que falou sobre a importância e os desafios da profissão.

Anne conta que encontrou no pilates a área que mais desperta sua paixão dentro da fisioterapia.“Eu tentei outras áreas da fisioterapia, mas o pilates é o que realmente me faz brilhar os olhos. Ele teve um crescimento muito significativo nos últimos anos, e fico muito feliz em acompanhar esse aumento da procura pelo método. O que realmente diferencia o pilates de outras técnicas é que ele trabalha o corpo de forma global — fortalece, alonga e trabalha o equilíbrio ao mesmo tempo. Ele não trata apenas a dor, mas a causa dela, promovendo consciência corporal e reeducação de movimentos. É uma conexão completa entre corpo e mente”, explicou.

A fisioterapeuta destaca que o pilates é indicado para todas as idades e pode ser adaptado conforme a necessidade de cada pessoa.“Não existe uma idade certa pra começar o pilates, existe o momento certo de decidir cuidar de si. É um método totalmente seguro e adaptável. Desde os jovens que buscam melhorar postura e força, até os idosos que querem manter a mobilidade e o equilíbrio”, afirmou.

Mesmo com os avanços na valorização da profissão, Anne reconhece que ainda há desafios a superar.“A fisioterapia cresceu bastante, ganhou força, mas ainda enfrentamos o desafio de mostrar a verdadeira importância da reabilitação, que vai muito além de tratar a dor. É educar o paciente sobre o próprio corpo, promover autonomia e equilíbrio. Muitas vezes, ajudamos o paciente a reaprender a andar, a retomar atividades que ele não fazia mais. E o nosso papel vai muito além de aliviar uma dor física — às vezes, é cuidar de uma dor emocional também”, observou.

Emocionada, Anne falou sobre o que mais a motiva em sua jornada profissional.“Sempre que eu falo do que mais me satisfaz na minha profissão, eu me emociono. Quando a gente melhora a vida de alguém, acaba melhorando a nossa também. A fisioterapia me permitiu unir ciência e empatia — compreender o ser humano por trás de cada dor. É muito gratificante ver um aluno que chegou com medo e limitação voltar a se mover com confiança, se livrar das dores e retomar sua rotina. Essa transformação é o que me move”, disse.

Por fim, a fisioterapeuta deixou uma mensagem especial aos colegas de profissão:“A todos os meus colegas fisioterapeutas, deixo minha admiração e respeito. Que nunca nos falte sensibilidade para acolher, sabedoria para guiar e paixão para continuar fazendo a diferença na vida de cada paciente.”