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Saúde e Bem-estar
Foto: Rafaela Araújo/Folhapress
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O uso prolongado de celulares, tablets e computadores tem trazido impactos preocupantes para a saúde física e emocional, especialmente de crianças e adolescentes. Em entrevista, a psicóloga Josiplessis Marques chamou atenção para os riscos e destacou a necessidade de que pais e responsáveis adotem limites claros.
Segundo ela, os danos não se restringem apenas ao aspecto psicológico. “Fisicamente, nós temos visto especialistas falando do quanto tem sido prejudicial a insônia, dores de cabeça frequentes, problemas oculares e na postura, principalmente da coluna. O excesso de tela altera até a alimentação, porque muitos ficam em frente a um dispositivo eletrônico e estão comendo mal”, explicou.
Além das consequências físicas, Josiplessis ressaltou que o uso descontrolado de telas também afeta o desempenho social e cognitivo. “Há um excesso de danos emocionais e sociais, como a baixa da produtividade escolar, por exemplo”, afirmou.
A psicóloga destacou ainda que a responsabilidade dos pais é essencial nesse processo. “Largar um filho em frente a dispositivos sem nenhum tipo de rastreio é um abandono digital. Os pais precisam ser claros e propor alternativas”, alertou.

ParaibaOnline/Arquivo
Como orientação prática, ela defende que a redução das telas deve vir acompanhada de novas experiências. “Tudo que se tira precisa ter algo no lugar. Se tira a tela, ofereça um jogo, um esporte, um passeio que seja interessante. Tem museus nas cidades, zoológicos, casas de parentes, sítios. É possível substituir o tempo de tela por momentos de qualidade em família e atividades enriquecedoras”, concluiu.
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