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Saúde e Bem-estar
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Em sua coluna semanal “Consultório JM”, na Rádio Caturité FM, o médico Antônio Henriques chamou atenção para um tema de extrema relevância à saúde da mulher: a campanha Setembro em Flor, que tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer de colo do útero.
De acordo com ele, o Brasil ainda enfrenta altos índices da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é de 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025. Em 2020, mais de 6.600 mulheres perderam a vidaem decorrência do câncer de colo uterino, que representa cerca de 6% de todas as mortes por câncer em mulheres no país.
O médico destacou, no entanto, que o câncer de colo do útero é em grande parte prevenível e controlável.
“A principal causa está relacionada à infecção persistente pelo HPV, um vírus extremamente comum e transmitido principalmente pelo contato sexual. Felizmente, temos ferramentas eficazes de prevenção, como a vacina contra o HPV, disponível gratuitamente no SUS para meninas e meninos a partir dos 9 anos, e o exame de Papanicolau, simples e capaz de detectar alterações antes de se transformarem em câncer”, explicou.
Quando diagnosticado precocemente, a doença tem mais de 90% de chance de cura. Mesmo assim, muitos desafios ainda persistem. “Muitas mulheres deixam de realizar o exame por falta de informação ou dificuldade de acesso. Não podemos permitir que barreiras como essas custem vidas”, alertou.
Henriques também destacou as desigualdades regionais. “As regiões Norte e Nordeste apresentam taxas de mortalidade muito acima da média nacional. Em alguns estados, os índices chegam a ser mais que o dobro do observado no Sul e Sudeste. Isso reflete desigualdade no acesso à saúde e reforça a necessidade de campanhas ainda mais fortes em nossa realidade”, afirmou.
Foto: ParaibaOnline
Para ele, a Paraíba, assim como outros estados do Nordeste, precisa investir ainda mais em conscientização e políticas públicas que ampliem o acesso à vacinação e aos exames preventivos.
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