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Saúde e Bem-estar
Foto: Reprodução - iStock
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Durante seu quadro semanal no Jornal da Manhã da Rádio Caturité, Dr. Antônio Henriques explicou que o problema, tecnicamente chamado de alopécia, apresenta diferentes tipos e causas, que vão desde fatores hereditários até deficiências nutricionais e situações de estresse físico ou emocional.
Segundo ele, cada pessoa possui, em média, 250 mil fios de cabelo. Destes, cerca de 90% estão na fase de crescimento, enquanto os demais atravessam um ciclo natural de repouso e queda, que dura de um ano e meio a dois anos. Quando esse equilíbrio é interrompido, surgem os quadros de perda capilar acentuada.
Tipos mais comuns:
Entre as formas mais conhecidas de alopécia estão:
• Alopécia androgenética – popularmente chamada de calvície, é hereditária e provoca a queda gradual e o afinamento dos fios. Afeta homens e mulheres, mas é mais frequente no sexo masculino.
• Alopécia areata – doença autoimune caracterizada pela perda repentina de cabelo ou de pelos em outras partes do corpo, como barba e cílios.
• Eflúvio telógeno – queda intensa e rápida, geralmente semanas ou meses após estresse físico (cirurgias, doenças, emagrecimento rápido) ou emocional (como luto). Alterações hormonais, como no pós-parto, também podem desencadear o quadro.
• Eflúvio anágeno – associado principalmente a tratamentos médicos, como quimioterapia, que provocam a perda rápida dos fios.
Causas variadas
As razões para a queda capilar são diversas. Além da herança genética, podem estar relacionadas a:
• infecções no couro cabeludo;
• penteados que exercem tração excessiva nos fios (tranças, extensões, rabos de cavalo apertados);
• uso contínuo de produtos químicos, como tinturas e alisamentos;
• alterações hormonais, incluindo gravidez, pós-parto e menopausa;
• efeitos de medicamentos e tratamentos de saúde;
• deficiências nutricionais, especialmente de ferro e proteínas;
• dietas restritivas e emagrecimento rápido, inclusive após cirurgias bariátricas;
• situações de estresse intenso ou traumas emocionais.
Antônio Henriques ressaltou que a queda de cabelo não deve ser encarada apenas como um problema estético. Em muitos casos, pode ser sinal de deficiências nutricionais ou doenças clínicas que precisam de atenção médica.
Foto: ParaibaOnline
O diagnóstico precoce é essencial para definir o tratamento mais adequado e aumentar as chances de reversão ou controle da condição.
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