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Saúde e Bem-estar
Foto: Freepik
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No quadro Consultório JM do programa Jornal da Manhã, o médico Antônio Henriques destacou a importância da caminhada e da atividade física para a saúde, desmistificando a meta dos 10 mil passos diários.
Segundo ele, a recomendação, popularizada na década de 1960 por uma ação de marketing de uma empresa japonesa para vender pedômetros, não tem respaldo científico.
Estudos recentes mostram que metas mais acessíveis, como 7 mil a 7,5 mil passos por dia, já reduzem significativamente o risco de morte precoce e de doenças associadas ao sedentarismo.
Henriques citou pesquisas publicadas em revistas científicas internacionais que apontam que essa quantidade de passos pode diminuir em até 47% o risco de morte precoce, reduzir em 25% as chances de doenças cardiovasculares, em 38% o risco de demência e em 14% o risco de diabetes tipo 2, entre outros benefícios.
Ele reforçou que qualquer quantidade de atividade física já traz ganhos à saúde e que o mais importante é manter a regularidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, adultos devem praticar de 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana, enquanto crianças e adolescentes precisam de cerca de 60 minutos diários.
O médico ressaltou que a caminhada rápida é uma forma simples e acessível de melhorar o condicionamento cardiovascular, controlar o peso e fortalecer o sistema músculo-esquelético, além de impactar positivamente a saúde mental e social.
Henriques concluiu incentivando os ouvintes a se manterem ativos, sem se prenderem a metas inalcançáveis que possam gerar frustração, lembrando que o objetivo é aumentar a expectativa e a qualidade de vida, e não o desempenho físico.
Foto: ParaibaOnline
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