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Saúde e Bem-estar
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Arquivo
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O professor Manoel Freire, coordenador da Uama, explica que essa realidade, que já era preocupante antes da pandemia, piorou com os dois anos de distanciamento social.
Segundo Manoel Freire, o isolamento surge, em grande parte, após a aposentadoria, quando o idoso perde a rotina e o convívio social do ambiente de trabalho.
Isso pode levar a consequências graves para a saúde física e mental, incluindo maior risco de doenças crônicas, depressão, ansiedade e até demência precoce.
“O impacto do isolamento pode ser sentido em poucos meses”, alerta o professor. Ele cita casos de idosos que, antes ativos e frequentadores da UAMA, apresentaram perda de funcionalidade e fragilidade após ficarem reclusos durante a pandemia.
Para combater o isolamento, Mano Freire destaca a importância do contato constante com familiares e amigos, seja por visita, telefone ou videochamadas. Além disso, incentiva a participação em grupos de convivência, atividades físicas e eventos sociais promovidos pela UAMA, que contribuem para manter a mente e o corpo ativos.
Ele também reforça a necessidade de respeitar a autonomia dos idosos, evitando tratá-los de forma infantilizada, e destaca o papel da tecnologia como aliada para manter o contato social.
Por fim, o coordenador defende a inclusão dos idosos no mercado de trabalho, valorizando suas competências e oferecendo oportunidades para quem ainda deseja atuar profissionalmente.
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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