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Saúde e Bem-estar
Foto: Ascom/Unimed
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Durante participação na Coluna JM, no Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM 104.1, o médico Dr. Antônio Henrique trouxe esclarecimentos importantes sobre cálculo renal, popularmente conhecido como “pedra nos rins”.
O especialista chamou atenção para os sinais de alerta e manifestação da doença, que pode atingir pessoas de todas as idades e, em muitos casos, exige cuidados urgentes.
“Crises de pedras nos rins podem causar dores extremamente intensas. Em alguns casos, o paciente pode até estar assintomático. Mas quando há obstrução das vias urinárias, ocorre uma distensão da cápsula renal, o tecido que recobre o rim e, a partir daí, começa a crise dolorosa”, explicou.
Como identificar a dor causada por cálculo renal?
Segundo o médico, a dor costuma ser em cólica e localizada em áreas específicas: na lombar, na parte inferior do abdômen, perto do umbigo e, em alguns casos, nos grandes lábios da vulva (em mulheres) ou no escroto (em homens). Além da dor, o cálculo pode vir acompanhado de sintomas como náuseas e vômitos, sudorese excessiva, presença de sangue na urina, calafrios, dor ao urinar ou urgência urinária.
Quem pode ter pedra nos rins?
Apesar de ser mais comum em adultos entre 20 e 50 anos, especialmente homens, o cálculo renal pode afetar crianças, mulheres e idosos.
“Ninguém está isento”, alertou Dr. Antônio.
O que fazer em caso de crise?
Em caso de crise, o médico orienta buscar atendimento médico imediato para receber medicação adequada contra a dor e avaliar a necessidade de procedimentos como a desobstrução do canal urinário. Em casa, até chegar ao hospital, pode-se usar analgésicos comuns, mas a automedicação prolongada não é recomendada.
“O tratamento inclui uso de analgésicos potentes e, em alguns casos, cirurgia para retirada do cálculo. Há também medicações que ajudam a expelir a pedra, mas elas só podem ser usadas sob orientação médica”, pontuou.
Quais são as causas?
Dr. Antônio Henrique listou fatores que contribuem para o surgimento de cálculos como baixa ingestão de líquidos, consumo elevado de sódio e proteínas, fatores genéticos, distúrbios metabólicos, infecções urinárias frequentes, uso excessivo de vitamina C e alterações na absorção intestinal.
“É importante destacar que retirar alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pode ser um erro. Isso pode aumentar a absorção de oxalato dos alimentos, que é um dos principais componentes das pedras”, alertou.
Como prevenir?
A prevenção depende de entender se o paciente possui algum distúrbio que favoreça a formação dos cálculos. Em casos isolados, mudanças de hábito já fazem grande diferença como aumentar a ingestão de líquidos, reduzir o consumo de sódio, evitar excesso de proteínas e ter uma alimentação equilibrada e rica em frutas
“As frutas são aliadas fundamentais. Elas contêm citrato, uma substância que age como um detergente, impedindo que os cristais presentes na urina se agrupem e formem as pedras”, destacou.
Foto: ParaibaOnline
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