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Saúde e Bem-estar
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*Vídeo: ParaibaOnline
Durante sua participação em um bate-papo transmitido ao vivo, o psicólogo Caio Machado fez uma reflexão sobre a distância entre a vida real e a imagem que muitas pessoas escolhem mostrar nas redes sociais. Com bom humor, ele contou sua própria experiência pessoal ao praticar rapel — atividade em que não se sai tão bem — para ilustrar o quanto editamos nossa realidade em busca de aceitação.
“Eu sou péssimo no rapel, sempre dou uma tropeçada, uma escapada. Mas o que eu posto ali é só a parte boa, é meu portfólio. Na internet, eu quero parecer forte, top… mas nos bastidores eu tô sambando na cachoeira igual uma barata tonta”, brincou o psicólogo.
Segundo Caio, o perigo começa quando a construção dessa imagem idealizada ultrapassa os limites da rede e começa a influenciar decisões da vida real. “É ruim para a pessoa mostrar uma mentira porque ela pode começar a acreditar nela. E quando se vai longe demais, desconstruir essa fantasia se torna doloroso”, explicou.
O psicólogo comparou a situação ao que vivenciam alguns pacientes em crise conjugal, que acabam se iludindo com uma “liberdade” idealizada e, por impulso, tomam decisões das quais se arrependem. “Eles começam a construir hipóteses e desculpas para justificar suas escolhas, mesmo que elas sejam disfuncionais ou até prejudiciais”, afirmou.
Caio também mencionou o caso recente do humorista Whindersson Nunes, internado em uma clínica psiquiátrica. Para ele, esse é um exemplo de como o peso de uma vida pública desconectada da realidade pode afetar gravemente a saúde mental.
A fala do psicólogo reforça a importância do equilíbrio emocional e da autenticidade no uso das redes sociais, alertando para os riscos de uma vida que parece perfeita demais para ser verdade.
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