Sedentarismo e o risco de demência: mexa-se para proteger seu cérebro

No quadro Vida Saudável, o professor Michel Izidro destacou a importância de evitar o sedentarismo para proteger a saúde do cérebro.

Estudos mostram que passar mais de 10 horas sentado por dia pode triplicar o risco de demência e Alzheimer, devido à redução da circulação e oxigenação cerebral, que afetam a sobrevivência dos neurônios.

O sedentarismo causa inflamação no corpo e resistência à insulina, fatores que aumentam as chances de desenvolver doenças cognitivas. Além disso, a falta de movimento diminui o volume do hipocampo, área do cérebro essencial para a memória, enquanto a atividade física estimula a neurogênese e melhora a conectividade neural.

O professor reforçou que, mesmo quem trabalha sentado deve se levantar a cada 30 ou 60 minutos para se movimentar, beber água e alongar o corpo. Para quem fica muito tempo em pé, o conselho é fazer pausas para descansar e alongar as pernas, evitando dores e inchaços.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

Além do exercício físico, o estímulo mental e social também ajuda a manter o cérebro ativo e saudável. Pintar, aprender algo novo e fortalecer laços sociais são recomendados para retardar o declínio cognitivo. Uma boa alimentação, sono de qualidade e controle da pressão arterial completam o estilo de vida que protege o cérebro.

O professor Michel Izidro finalizou convidando todos a se movimentarem mais e investirem na saúde mental para garantir qualidade de vida e longevidade.

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