Saúde e Bem-estar

Câncer de rim: saiba alguns sintomas e como prevenir

Da Redação*
Publicado em 24 de junho de 2025 às 15:30

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Foto: Agência Brasil

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Neste mês (dia 18) foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Rim, uma iniciativa que visa aumentar o conhecimento sobre a doença, sintomas, tratamento e a importância da prevenção.

A doença é caracterizada por um tumor maligno que se desenvolve nos rins. O tipo mais comum é o carcinoma de células renais, que representa cerca de 90% dos casos.

O diagnóstico é feito por meio de exames como ultrassonografia, tomografia e ressonância.

A médica generalista Carla Caxias explica que a maioria dos pacientes com câncer de rim não apresenta sintomas na fase inicial da doença. Por isso, exames de rotina são fundamentais.

“Costuma ser silencioso, sem sintomas, o que torna o diagnóstico precoce um desafio. Mas quando aparece, os sinais mais comuns são sangue na urina, dor nas costas de um lado só e outros sintomas possíveis incluindo perda de peso e fadiga”, explicou a médica.

A especialista explica que, além da hipertensão, do sedentarismo, da obesidade e do tabagismo, a exposição prolongada a substâncias químicas tóxicas, como solventes industriais e pesticidas, também entra na lista dos fatores de risco.

“Além do que existem fatores genéticos também envolvidos, mas hoje já é possível avaliar desequilíbrios no metabolismo que favorecem esse ambiente inflamatório, que ajuda também na prevenção.”

Entre os cuidados para prevenir o câncer de rim, estão a alimentação saudável e o consumo de água: “Beber água é algo que é tão simples, mas muitas vezes a gente negligencia. O rim precisa desse cuidado. Então, hidratação adequada, além de cuidar do corpo como um todo, da alimentação e também o que a gente faz tanto em relação à atividade física quanto a um sono de qualidade. Tudo isso contribui para o ambiente mais neutro, não inflamatório, porque a inflamação acaba sendo um grande vilão, não só no câncer de rim, mas em várias outras doenças.”

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e a localização da lesão, explica Carla Caxias.

“O principal tratamento é cirúrgico, com a retirada parcial ou total do rim afetado. Em alguns casos, há terapias como imunoterapias que vem trazendo bons resultados. O mais importante é um diagnóstico precoce, porque ele vai ampliar muito a chance de cura. Nesse sentido, a medicina de precisão ajuda a fortalecer o organismo e acompanhar a resposta do tratamento de forma mais individualizada.”

 

*com informações abr

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