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Foto: Reprodução/Rede Ita
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O dia 11 de junho de 2025 entrou para a história da vida e da carreira do cantor Capilé, conhecido como o “Rei da Alegria” de Campina Grande.
Com seu triângulo nas mãos, ele celebrou a última sessão de quimioterapia após uma jornada intensa de seis meses de tratamento contra o câncer. Foi um momento de alívio, fé e emoção compartilhado com amigos, familiares, equipe médica e todos os que torceram por sua recuperação.
A comemoração aconteceu no Hospital Help, onde o artista foi tratado exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Capilé fez questão de agradecer cada etapa do processo e destacou a importância do acolhimento recebido.
“Entender que Deus é maior, que Deus é forte, e agradecer à equipe do Help que me acolheu com tanto carinho”, disse, emocionado.
O tratamento começou em outubro de 2024, com diagnóstico confirmado no fim daquele ano. Segundo a equipe médica da unidade oncológica, o sucesso da recuperação também passou por mudanças significativas de hábitos.
“Capilé mudou a alimentação, abandonou o álcool, passou a praticar exercícios físicos e manteve um espírito extremamente positivo ao longo do processo”, explicou a oncologista responsável.
Além do cuidado clínico, a fé teve papel essencial. Durante o período mais difícil, Capilé compôs músicas inspiradas em sua vivência espiritual e no apoio que recebeu. Algumas dessas canções foram apresentadas durante sua última sessão, tornando o momento ainda mais simbólico.
A diretora da Fundação Pedro Américo, Joseane Gadelha, também esteve presente e se emocionou. “Quando recebi a notícia da doença, revivi a dor da minha própria batalha contra o câncer. Mas, acima de tudo, senti a alegria de poder proporcionar a ele o mesmo tratamento digno e humano que lutei para trazer a Campina Grande há 18 anos”, relembrou.
Capilé já havia retomado parte das atividades profissionais em dezembro, mesmo durante o tratamento, e agora inicia uma nova fase: o acompanhamento preventivo e a celebração da vida.
“Hoje é um novo aniversário. Só gratidão resume tudo isso. À ciência, ao SUS, à minha fé e a todas as pessoas que caminharam comigo nesse deserto”, concluiu.
Em meio às lágrimas e sorrisos, o triângulo de Capilé soou mais forte do que nunca, não apenas como instrumento musical, mas como símbolo de resistência, esperança e renascimento.
*com informações da Rede Ita
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