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Foto: freepik
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Na Semana Santa ou em qualquer época do ano, o consumo de peixe é uma excelente opção para quem busca uma alimentação mais leve, nutritiva e rica em ômega-3. Mas como saber se o peixe está realmente fresco? E quais os melhores tipos para quem quer manter uma dieta equilibrada?
A nutricionista Ana Paula Moreira trouxe dicas valiosas em sua coluna semanal para quem quer acertar na escolha e ainda preparar o peixe de forma saudável e saborosa.
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Como identificar um peixe fresco?
Ana Paula destaca que é preciso observar alguns sinais visuais e sensoriais:
“A gente tem que olhar o olho dele, se ele está brilhante ou não. Se estiver opaco, murcho, é porque aquele peixe não está novinho, já é um peixe mais velho. A pele tem que estar firme, brilhante e até um pouco úmida. Se estiver seca e opaca, já passou do tempo. As guelras também precisam estar vermelhas ou rosadas. Se estiverem escuras ou marrons, evite comprar.”
O cheiro também é um alerta importante. “O peixe do mar vai ter cheiro de mar, naturalmente. Mas se tiver um cheiro de azedo ou muito forte, não é um peixe legal de comprar”, explica.
Peixes mais leves e opções ricas em ômega-3
Para quem busca opções menos calóricas, Ana Paula indica peixes como tilápia, pescada e merluza. “São filés magros que a gente consegue preparar de forma saudável, ideais para quem quer um prato ‘fit’. Já o bacalhau que consumimos aqui, geralmente mais seco e salgado, tem muito sódio. O ideal seria o bacalhau fresco, que é mais saudável e mais magro.”
Se o objetivo for consumir ômega-3, a nutricionista sugere sardinha, atum e salmão. “São ótimos para o coração e para o cérebro.”
Formas saudáveis de preparo
A fritura é uma preferência nacional, mas Ana Paula reforça que há formas simples de deixar o peixe gostoso sem pesar na saúde.
“Você pode usar papel manteiga, forrar com cebola (que solta água) e assar o peixe no forno. Dá pra colocar um fiozinho de azeite sem problema. Fica saboroso, sem precisar mergulhar na gordura. Quem gosta do empanado, pode adaptar usando farinhas mais leves.”
Ela ainda destaca a importância da criatividade na cozinha. “A gente pode transformar o peixe em uma salada, em bolinhos ou até em versões que agradem as crianças, como um falso nugget. A cozinha tem que ser afetiva, criativa, porque assim a gente transforma o alimento.”
Com essas dicas, fica mais fácil levar saúde e sabor ao prato — com carinho, atenção e boas escolhas desde a feira até a mesa.
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