Saúde e Bem-estar

Psicóloga alerta para os principais gatilhos da ideação suicida

Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2025 às 11:14

saude mental - depressao

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

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Durante entrevista à Rádio Caturité FM, a psicóloga Josiplessis Marques abordou os principais fatores que podem levar à ideação e tentativas de suicídio. Segundo ela, mais de 90% dos casos estão relacionados a transtornos psiquiátricos, sendo a depressão o mais frequente.

“Uma depressão que evolui de leve a moderada ou severa pode fazer com que o suicídio entre como um grave sintoma. O ser humano tem uma tendência natural de querer se proteger e cuidar da própria saúde, mas quando a ideia suicida aparece, geralmente há um sofrimento intenso por trás”, explicou.

A especialista destacou oito causas que frequentemente estão associadas às tentativas de suicídio:

1. Depressão – transtorno psiquiátrico predominante nesses casos.

2. Conflitos amorosos, familiares e financeiros – desafios emocionais e estruturais que impactam a saúde mental.

3. Uso abusivo de álcool e drogas – substâncias que podem agravar transtornos psicológicos.

4. Bullying e cyberbullying – cada vez mais comuns, principalmente entre adolescentes e jovens.

5. Traumas emocionais não tratados – situações dolorosas que se acumulam ao longo da vida.

6. Descoberta de doenças graves – diagnósticos que podem desencadear sofrimento intenso.

7. Esquizofrenia – transtorno que pode estar associado a casos de depressão severa e tentativas de suicídio.

8. Síndrome de Burnout – esgotamento extremo causado pelo excesso de trabalho e sobrecarga mental.

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

Josiplessis (foto) também chamou atenção para sinais de alerta que podem indicar sofrimento emocional intenso.

“Falas como ‘eu quero dormir e não acordar’, ‘estou cansado de tudo’ ou ‘não vejo sentido na vida’ podem ser indícios de que a pessoa está em um estado crítico e precisa de ajuda”, destacou.

A psicóloga enfatizou a importância do acolhimento e da busca por apoio profissional.

“O sofrimento psicológico precisa ser tratado com seriedade. O diálogo, a escuta e o suporte adequado fazem toda a diferença”, concluiu.

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