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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo
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No Consultório JM do programa Jornal da Manhã, o médico Antônio Henriques abordou um tema atual e preocupante: a nomofobia, o medo irracional de ficar sem celular.
O termo, derivado da expressão inglesa “no mobile phobia”, define a ansiedade gerada pela falta do smartphone, seja por falta de bateria, internet ou simplesmente pela ausência do aparelho.
Antônio explicou que o uso excessivo do celular está relacionado a transtornos como ansiedade e depressão.
Isso acontece porque as redes sociais e notificações ativam a liberação de dopamina no cérebro, gerando um ciclo de prazer e dependência semelhante ao de outras compulsões.
Entre os sintomas mais comuns estão: a necessidade constante de checar o celular, a sensação de que o aparelho vibrou sem ter recebido notificação, irritabilidade ao ficar sem o dispositivo e o uso do celular em situações perigosas, como ao atravessar a rua ou dirigir.
O impacto é ainda mais grave em crianças, prejudicando o desenvolvimento de habilidades sociais, aumentando a impulsividade e afetando o desempenho escolar. Em adultos, pode causar dificuldades nos relacionamentos, queda na produtividade e problemas de postura devido ao uso prolongado.
O tratamento para a nomofobia inclui acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, terapia cognitivo-comportamental e, em casos mais graves, uso de medicação. Recentemente, medidas como a restrição do uso de celulares em escolas têm sido adotadas para minimizar os impactos negativos dessa dependência digital.
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