Saúde e Bem-estar

Hipertensão na gravidez: médico alerta sobre os riscos da pré-eclâmpsia

Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2025 às 10:54

gravidez

Foto: Pixabay

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No quadro Consultório JM da Rádio Caturité FM, o médico Antônio Henriques fez um alerta sobre os riscos da hipertensão arterial na gravidez, destacando a importância do pré-natal para prevenir complicações graves como a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia.

“A pressão arterial elevada é um dos maiores temores da gestante e também dos médicos que as acompanham durante o pré-natal. Isso porque, meus amigos, de acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão gestacional é a maior causa de mortalidade materna nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil”, explicou o médico.

A pré-eclâmpsia, que surge geralmente após a 20ª semana de gestação, pode causar danos a órgãos como rins, fígado e cérebro, além de comprometer o fluxo sanguíneo para a placenta, prejudicando o desenvolvimento do bebê. Já a eclâmpsia, sua forma mais grave, pode levar a convulsões, acidentes vasculares cerebrais e até ao óbito da mãe e do bebê.

De acordo com o Dr. Antônio Henriques, muitos casos de pré-eclâmpsia ocorrem sem sintomas evidentes, tornando essencial o monitoramento da pressão arterial nas consultas de pré-natal. “Muitas pessoas com pré-eclâmpsia não apresentam sintomas, por isso é tão importante aferir a pressão durante as consultas de pré-natal. Contudo, alguns dos primeiros sinais são pressão alta, proteinúria, edema por acúmulo de líquido, dor de cabeça, visão embaçada ou com manchas escuras e falta de ar”, alertou.

Entre os fatores de risco para desenvolver a condição estão hipertensão crônica, diabetes, histórico familiar de pré-eclâmpsia, gestação múltipla e obesidade. O médico reforçou que o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para evitar complicações.

medico antonio henriques

Foto: ParaibaOnline/Arquivo

A recomendação é que as gestantes realizem o pré-natal regularmente e fiquem atentas a qualquer sintoma suspeito. “A pré-eclâmpsia pode ser fatal para a mãe e o bebê, ou causar danos graves em vários órgãos. Sem tratamento, os riscos aumentam consideravelmente”, concluiu o especialista.

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