Saúde e Bem-estar

SMS-CG diz que dados sobre casos de covid-19 em crianças são divergentes do número noticiado

Da Redação com Codecom/CG
Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 21:57

teste covid

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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A Secretaria de Saúde de Campina Grande esclareceu uma divergência nos dados amplamente divulgados pela imprensa sobre o aumento de casos de Covid-19 em crianças no município.

Leia na íntegra o esclarecimento:

A Secretaria de Saúde de Campina Grande, por meio da Direção de Vigilância em Saúde, esclarece que há uma divergência nos dados noticiados amplamente pela imprensa paraibana, sobre um suposto crescimento de cerca de 1000% no número de casos de covid-19, em Campina Grande, no público infantil, no comparativo entre os anos de 2024 e 2025.

Na realidade, o dado apresentado levou em consideração o número de crianças internadas em UTI, no ano de 2024, no Hospital da Criança e do Adolescente, com Síndrome Respiratória Aguda Grave, com diagnóstico positivo para a covid-19, que representou um total de 7 crianças. A reportagem fez o comparativo com todos os casos diagnosticados de covid-19, em crianças, na unidade hospitalar no ano de 2025, considerando casos leves, além de todos os testes rápidos realizados e não somente o número de crianças internadas em UTI em janeiro deste ano. Ou seja, são situações diferentes, o que levou a um erro de falsa equivalência.

Se comparadas todas as notificações positivas de covid-19, no público infantil, incluindo os testes de antígeno e patógeno, em 2024 e neste início de 2025, o aumento é, na verdade, de 69,71%, ou seja, 51 casos a mais do que em 2024. O dado inspira cuidados e alerta, mas é bastante divergente do marco de 1.000% noticiado, o que já seria suficiente para caracterizar uma epidemia significativa, caso fosse real.

“É fato e, corroboramos com as orientações para mitigação e cuidados gerais, emanadas pela unidade nosológica, através de sua competente equipe. Não houve dolo ou quaisquer intenções da unidade hospitalar, tornar os números tecnicamente alarmantes, pelo contrário, apenas forneceu uma informação comparativa, que diferenciou casos graves evoluindo para SRAG, de casos aumentados de covid-19 que, não necessariamente, evoluíram para UTI. Algo que não exime a população de redobrar os cuidados e as medidas sanitárias com as crianças e idosos”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Miguel Dantas.

De acordo com Michele Nóbrega, coordenadora de emergência do Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, uma das possíveis causas para o crescimento do número de casos da covid-19 foram as comemorações do final de ano. Além disso, ela frisa que o período de férias das crianças e adolescentes, no mês de janeiro, também traz uma maior circulação das crianças e, consequentemente, do vírus da covid-19. De acordo com a coordenadora, a melhor forma de evitar o aumento da contaminação ainda é a vacinação, que está disponível para crianças de seis meses a quatro anos. A vacina para gestantes está entre as recomendações para proteger os primeiros meses de vida dos bebês.

 

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